De
ti
Não
quero merecer o ódio de alguém, nem quero ser o bairro que se ergue nos
embaraços de um mundo odioso.
Eu
preciso de toda a gente! E ser em amor contagioso!
Não
quero ser o escape ao sorriso, nem a contrapartida à tristeza e noites frias.
Eu
preciso de amor todos os dias!
Não
quero ser a derrota, das cartas sem trunfo, nem ser julgado pelo errado que não
fiz
Eu
preciso de viver, simplesmente da copa à raiz!
Não
quero ser a existência de um ser fingido, não quero ser a consciência perdida,
por encontrar nos outros a diferença.
Eu
preciso de sentir, continuamente a presença!
Não
quero ser conselheiro de uma razão que não tenho, nem ser amante de alguém que
não sabe amar.
Eu
preciso de alguém, de preferência humano, que saiba dar!
Não
quero morrer namorado de uma espera, não quero amar e casar com a guerra.
Eu
preciso abraçar e ser abraçado pelo vento… Quem me dera!
Não
quero que o tempo conte em aflição, nem que as veias se preencham de sangue
frio, sem coração.
Eu
preciso de amor verdadeiro e compreensão!
Não
quero ser egoísta por inteiro, não quero ser campeão de um jogo, nem ser uma
vontade por aí.
Eu
preciso e preciso muito… De ti!