Deixai romper, deixai…
Deixai… Deixai que o
corpo rompa as flores.
Deixai que o ventre e
que a semente seja fruto da seara, das flores e do amor que não pára.
Quem me dera sentir ao
te embalar, esses teus gritos a ressuscitar, teus gemidos ouvir como que a
cantar e despidos sentir a primavera, neste deixai romper, neste quem me dera!
Deixai-me pedir a luz
e oferecer-te toda a claridade, e nesse imponente amor, sentires o meu, no teu,
o que te fosse melhor.
Deixai o céu ser o
mundo, deixai que o suspiro dessa tua boca, seja vento na minha e pelas mãos
perdidas, se sinta no mais profundo, o amor, a paixão e que a quimera da união
seja louca.
Quem me dera que o
perfume de ambos ficasse tatuado no mais sagrado ventre, que um dia desejei e
que ao sonhar-te pedi e prometi que te daria, tudo que é meu. E que ao romper desse
dia, as flores sejam magia, sejam tudo que eu mais te pedia…
E ao pedir, quero
receber o vento da tua boca e gritar: Deixai romper, deixai…
José Alberto Sá
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