Acordo para dançar a vida, sinto na brisa o aroma das flores e ao beijar essa fragrância, sei de ti, de mim…
José Alberto Sá
Os meus olhos são a luz que ilumina a minha mente, eles guardam as imagens da minha vida e o que viram terá de ser relatado. Se não o fizer não faz sentido a minha existência, escreverei no papel com a luz dos meus olhos e no fim cegarei em paz.
Acordo para dançar a vida, sinto na brisa o aroma das flores e ao beijar essa fragrância, sei de ti, de mim…
José Alberto Sá
Nas grades da vida
Vejo sem equívocos a crónica que não
quero escrever…
Para lá do ferro, a ferrugem dos olhos
que se negam…
Para cá da vida, os olhos que se vergam
a Deus e O veneram…
Nas grades da vida, vejo o mestre,
pequeno, vergado, suado e frio!
Vejo sem equívocos a crónica que amava
escrever…
Para lá do ferro, a lágrima seca de uns
olhos falsos que gozam…
Para cá da vida, vejo um ser que queria
ser e não consegue…
Nas grades da vida, ele se prende… Eu me
liberto e ele, nunca…
Nas grades da vida, já sou… e ninguém
fará de mim mestre,
eu já o sou!
José Alberto Sá
Eu, as palavras e tu
Nesses pés, que pedra
Nesse corpo onde vive
Infinidade de combinações
É nessa beleza, que herda
Nessa vida de artista, emoções
Nessa inteligência, que caminha
Nesses pés, que vestidos são…
Menina pura, artista, ora se adivinha
Que no mar é musa, na terra coração
José Alberto Sá