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domingo, 31 de março de 2013

Assim são


Assim são


Assim são os olhos desta canção
Assim são os lábios deste poema
Assim são...
São as palavras do meu coração
São a verdura do amor que vale a pena
Assim são...
Os olhos que te procuram
Assim são os lábios que te desejam
São olhos que te desnudam
Como lábios que te beijam
Assim são...
Os olhos que te viram
Numa canção por ti silenciada
Os lábios que te sorriram
Numa recitação por mim recitada
Assim são...
São as vontades de um olhar meu
São os perfumes por ti deixados
Olhos de ti, caídos do céu
Caídos em mim e por mim abraçados
Assim são...
As palavras que de ti leio
Palavras que de ti sei escutar
Batidas sentidas, pulsares do teu seio
Que no meu peito eu quero amar

José Alberto Sá

sábado, 30 de março de 2013

Bola de sabão

Contudo serei a bola de sabão
Que voa pelo tempo
e regressa de coração
Vinda no vento

José Alberto Sá.

Amor

Não se deixem derreter pela inveja
Derretam-se sim pelo amor


José Alberto Sá

Estavas ali


Estavas ali

Estavas ali na minha frente
Com um sorriso capaz de me levar
Estavas ali e de repente
Consegui voar

Tu estavas ali... Linda

Estavas ali de olhos carinhosos
Com uma boca capaz de beijar
Dois corpos sequiosos
Consegui Flutuar

Tu estavas ali... Perfeita

Estavas ali tão pura, só para mim
Com um perfume capaz de me enlouquecer
Amei aquele momento, eu sou assim
Amo para não mais esquecer

Tu estavas ali... Bela

Estavas ali como quem está á janela
Com um corpo capaz de me abraçar
Sinto-te tanto... Como sente o mar a caravela
Nesse oceano que nos faz separar

Tu estavas ali... Menina

José Alberto Sá

sexta-feira, 29 de março de 2013

Cores

Cores

Mais de mil cores tem a vida
Cores berrantes
Cores suaves
Cores pastel
Cores transparentes
Mais de mil amores tem a vida
Amores como dantes
Amores como aves
Amores como mel
Amores como sementes
Mais de mil são as cores que vos ofereço
As mesmas que me ofereceram
Não têm preço
Como eu apareci... elas apareceram

José Alberto Sá

Vive...


Vive...

Viver na paz de Cristo
No amor de Deus
Na luz de Jesus.

É viver no poder de um olhar nos olhos
Em Cristo, Deus, Jesus... Redentor
Por tudo que existe em nós
Por tudo que existe no Senhor

Se a vida é amor
Então?
Segue... Vive... Partilha...
A luz é maravilha
A luz é amor
A luz é coração
Então?

Vive...

José Alberto Sá

Um sorriso no olhar


Um sorriso no olhar


Existe um sorriso por essa estrada fora
Existe um olhar que me olha
Existe um carinho sem escolha
Existe um perfume que não se vai embora

Um sorriso na estrada que existe
Um olhar que me olha por aí
Um carinho numa luz que não resiste
Ao perfume que não se ausenta... Está aqui

Existe lá fora na estrada, um sorriso
Existe em quem me olha, a luz do luar
Existe na escolha um carinho que preciso

Se preciso de um perfume de amar
Um olhar que na ausência me faz juízo
Num sorriso, num carinho e num olhar

José Alberto Sá

Vivo para nos amar


Vivo para nos amar



Ele vivo continua

Jesus de Nazaré
Ressuscitou
Quando a pedra se deslocou
E uma luz se transformou em fé
Em esperança, paz e louvor
Jesus é quem nos mantém de pé
Na luz e na escuridão em amor

Ele vivo continua

Eu também pequei naquele dia
Eu também participei na dor do momento
Peço perdão ao Senhor... Aleluia
Pelo pecado, pela dor...
Seu sofrimento
Sinto a sua presença em cada movimento
Ele é amor

Ele vivo continua

Morreu por nós pregado na cruz
Ressuscitou ao terceiro dia vindo na luz do céu
Em mim sinto-o na harmonia da minha luz
Uma luz que sinto e vivo... Ele me deu

Ele vivo continua

José Alberto Sá

quinta-feira, 28 de março de 2013

Quando me chamas


Quando me chamas


Quando me chamas
Sinto o chão a tremer
É quando me chamas amor
… Não estás a ver
É quando me chamas,
que eu sinto o teu calor
E tudo estremece…
A tua voz vem ter comigo
Quando me chamas
… Não estás a ver
Que quando soletras o nome José
Sinto que me levas contigo
Quando me chamas
Adoro ir… Não estás a ver
A ver como é…
Como é o teu chamar
A tua voz
O meu amar
Quando me chamas

José Alberto Sá

quarta-feira, 27 de março de 2013

Com ela... Somente


Com ela... Somente


Porque te atreves tempo agreste
Não vês que quero ficar sozinho
Não sentes a roupa rasgada,
no corpo que me deste
Porque me olhas assim, tempo do nada
Porque te atreves a oferecer-me a hora infinita
Não vês que não posso esperar
O meu corpo ansioso vestiu-se da solidão
Não sentes as pancadas do meu coração
A agonia de não ter comigo o lindo olhar
Porque te atreves a tapar-me a boca
Não vês que sem o seu perfume eu não respiro
Não sentes o meu peito rebentar, a voz é rouca
Porque te atreves ferir-me a tiro
Com essa tua arma de fogo
Porque te atreves em não me deixar
Não vês que isto não é um jogo
É a vontade de amar
Porque te atreves em nos manter separados
Não vês que meu corpo se transforma,
em vontades carnais
Não sentes os nossos corpos apaixonados
Porque te atreves, não vês que se amam ainda mais
Porque te atreves... Não vais conseguir
O amor vai entrar pela janela
O tempo de ti vai fugir
e com o tempo eu fujo com ela

José Alberto Sá

terça-feira, 26 de março de 2013

Pura


Pura


Eu agora já não sou
O homem perdido sem saber
Sem saber se a essência que me levou
Levou-me na vontade do meu querer

Eu agora já não quero
Ser o homem perdido por aí
Sem saber qual o lugar do desespero
Desesperado pelo que sinto por ti

Eu agora já não sei
Ser o homem achado, sem procura
Ser o homem encontrado pelo olhar que amei

Num pecado de luz e brilhante candura
Uma menina que me encontrou e eu desejei
Luz, paz, amor… Ela é tão pura

José Alberto Sá

Não vou chorar


Não vou chorar


Não vou chorar
Mesmo com os olhos de emoção
Não vou chorar
Aguentarei o saco lacrimal
A dor do meu coração
Não vou chorar
Aguentarei o vermelho do meu olhar
O teu silêncio na minha canção
Mas…
Não vou chorar
Cantarei baixinho para me libertar
Fecharei os olhos para te sorrir
Mas…
Não vou chorar
Cantarei meu poema para te sentir
És tão única que penso que não me queres
És tão linda que penso teres mil cores
E é aí que me dá vontade
Correr pelos campos contigo
Colher malmequeres
E rebolar sobre a essência dos seus odores
Mas…
Tu não me falas, tu não me contas, tu não me dizes
Não vou chorar
Vou esperar até que me avises
Que ganhes coragem e nessa viagem
Me venhas contar
Até lá… vou esperar
E não vou chorar

José Alberto Sá

Preciso de ti


Preciso de ti


Preciso tanto de ti
Como é possível
O tempo passa e tudo volta
Estás sempre presente
Preciso de ti
Que é indiscritível
O que o meu corpo sente
Sente…
Sinto…
Porque preciso de respirar
Respiras…
Respiro…
Porque preciso de te amar
Levemente… E levemente pressinto
Da tua boca o amor que admiro
Sinto…
Sente…
O teu olhar cravado no meu
Respiro…
Respiras…
Narizes roçando suavemente
Quando ao chão me atiras
Sente…
Sou eu contigo
Sinto…
A pele no tactear dos dedos no teu umbigo
Respiro…
Sou eu a dar-te um beijo
Respiras
Num gemido… Teu desejo

José Alberto Sá

Flor de mel


Flor de mel


Quero trepar pelo teu caule delgado
Tirar os pés do chão
E agarrar-me às tuas folhas
Já não sei viver sem estar apaixonado
Cada folha que agarro é um agarrar de coração
E quando chegar às tuas pétalas, quero sentir
Quero que me olhes e me contes
As vontades que desprendes do teu sorrir
Os desejos que guardas nas tuas fontes
Vou tocar no teu pólen de mel
E saborear teu néctar, minha fragrância
És a flor mais linda, candura tons de pastel
Onde a beleza não tem distância
Estás aqui… Eu sinto-te macia e carinhosa
Estás aqui… Para que saboreie teu perfume
Sinto-me untado pela tua entranha viscosa
O teu núcleo, tua copa… Meu lume
Quero trepar pelo teu corpo feminino
Tirar os pés do chão e ser teu
Flor, menina, mulher de cariz divino
Mulher, flor, menina do meu céu
Quero trepar por ti acima
Deixa-me saborear-te flor do meu aperto
Serás meu mar se inundares a minha sina
Mulher, flor, menina do meu deserto

José Alberto Sá

segunda-feira, 25 de março de 2013

Sós


Sós

Num mundo vazio, sem vida
O sol és tu
Somente tu... Querida
És o mundo que me maravilha
Um mundo que sem ti é nu
E nós nus... Somos o amor em partilha
...
Tu és...
Tudo... Tudo és tu
Eu sou um corpo despido
Tu és um corpo nu
Com o vestido mais comprido
O amor
Pois só tu... Só tu és a mais bela flor
Nua
Eu sou o voo do condor
Na vontade da carne crua
E tu... És a vida em mim inspirada
És no prazer a golfada
Do amor... Onde tudo és tu
Tudo...
Vestida de mim... Num corpo nu

José Alberto Sá

Para ti que me libertas


Para ti que me libertas

Amor
Desata-me as cordas de um receio qualquer
Desata-me desta selva de ansiedade
Desata-me mulher

Amor
Liberta-me deste medo por não te ter
Liberta-me num beijo de verdade
Liberta-me mulher

Amor
Ama-me com o teu olhar de prazer
Ama-me com teu sorriso, ele é claridade
Ama-me mulher

Mulher
Obrigado por me libertares desta dor
Obrigado por me beijares
Obrigado... Amor

José Alberto Sá

Sou um pirata


Sou um pirata

Viste a nau?
Estava ancorada à beira-rio
Senti-me pirata de perna de pau
E de espada à cintura
Sentia-me dono do frio
Dono do mar
Dono do vento
Dono das ondas de um corpo ao relento
Dono da luz do sol… O teu olhar
Desci do convés pronto para a guerra
Pronto para te conquistar
Não havia mar,
não havia terra
Que me fizesse parar
Eu era um pirata de perna de pau
Queria levar-te e sentir a tua poesia
Trocar-te…
Pelos tesouros que trago na nau
Levar-te comigo para o alto mar
E a dançar sentir o teu corpo… Maresia
Queria trocar o vento pelo teu respirar
Levar-te comigo sobre a espuma branca
Num mar revolto de paixão
Eu sou um pirata em que a perna manca
É a falta do teu coração


José Alberto Sá

Naquele dia...


Naquele dia…

Vou-te contar
… Contar um dia contigo, tão especial
Vou-te contar…
Que naquele dia eu viajei
Viajei pelo teu rosto rosado
Nunca vi num jardim de rosas, um rosto igual
Tudo em ti eu amei
Vou-te contar que nesse dia, me senti apaixonado
Perdido na música do teu olhar
Dancei…
Vou-te contar
Que no meu silêncio, te beijei
Coloquei a mão no teu cabelo macio
Sussurrei-te ao ouvido… Adoro-te
És linda…
Chamei-te baixinho… Tantas vezes
Levitei
Vou-te contar
Vou-te contar que até as tuas mãos, eu segurei
Acariciei cada dedo
E de mãos dadas caminhei contigo, não tive medo
Passeei contigo à beira rio
Não queria acordar, nem deixar de contar,
que te desejei abraçar
Imaginei o teu corpo de menina na candura da poesia
Tinha a certeza
Queria-te levar
Levar comigo a minha princesa
Que bom seria
Que bom poder contar
Que te amo… Porque te quero… Porque te escrevo
Foi curto aquele dia, apeteceu-me gritar
Gritar por ti… Contive-me… Eu sei que não o devo
Mas vou-te contar
Não tenho pressa de te deixar
Quero que o meu coração sinta o beijo que te dei
Quero ser uma estátua para o infinito
Feito de mármore e abraçado a ti
Vou-te contar que só em ti acredito
Pois naquele dia
Eras tu a poesia

José Alberto Sá

domingo, 24 de março de 2013

À mesa contigo


À mesa contigo.

Não é para o Fado.
Não é para te cobrires
Somente para estares a meu lado
E comigo sorrires

As velas de duas cores
O preto, o branco e a chama
Jantar para dois amores
A vontade de quem te ama

José Alberto Sá.

sexta-feira, 22 de março de 2013

Meu bebé


Meu bebé

Bebé?
Sim… Bebé… Sou eu
Quero que venhas comigo tomar café
Vens bebé?
Quero-te amar
No pescoço beijar
Nos teus lábios sorrir
Ao ouvido sussurrar
e contigo dançar
Porque te quero sentir

Bebé?
Sim… Bebé… És tu
Quero-te chamar assim
Continuo na minha fé
Que um dia, teu corpo vem até mim
Quero olhar-te de cima abaixo
Pegar-te como quem pega num cacho
E saborear-te

Bebé?
Sim… Bebé… Meu consolo
Chega-te ao meu pé
e dorme no meu colo
Sim… Bebé…
Sou eu que te chamo
Vem… É só um beijo
E eu te amo
Sim bebé… Sou eu que te desejo

José Alberto Sá

De ti


De ti

Preciso de respirar
Só tu sabes
Só tu conheces a minha necessidade
A brisa que tens no olhar
A beleza do teu sorriso
Como num voo,
na suavidade de mil aves
Preciso…
Só tu és a claridade
Preciso imenso do teu calor
Só tu sabes na melodia, comigo falar
Só tu tens o perfume de uma flor
Tu és a musa que quero amar
Vem amor… Eu te espero
Só tu sabes recitar
e compreender a minha poesia
Vem amor… Eu te quero
Só tu és a minha alegria
Preciso do teu respirar…
Esse som da tua boca
Só tu és a calma nos meus dias de chuva
Tu és o nascer do sol… Coisa louca
Só tu és o desejo,
o suco da uva
Vem amor… Queria o teu beijo
Vem amor… Queria o teu abraçar
Preciso de ti, como da luz para viver
Vem amor… Quero-te dar
Tudo que possas imaginar
Tudo que possas querer,
eu te dou
Vem amor… Eu já cá estou

José Alberto Sá

quinta-feira, 21 de março de 2013

21/03/2013


Basta um olhar
Uma brisa de carinho
O mar
E deitar... Sonhar
Dormir devagarinho
Amar

E quando acordar
A brisa és tu
Sou eu
Somos o céu
Ambos de corpo nu
Para a vida abraçar

José Alberto Sá

Ser diferente


Ser diferente…

Hoje quero ser diferente
Não vou falar de ti,
como durante todo o dia
Hoje vou falar da água,
da sua nascente
Falar do mar, da maresia
Hoje vou olhar para o céu e sonhar
Vou olhar o sol e sorrir
Conversar com o luar
E com as estrelas sumir
Hoje vou ser diferente
Não vou falar como os demais
Vou fechar os olhos,
pensar somente
Amar os animais
Levitar com as árvores,
beijar uma flor
Hoje vou olhar em redor,
com luz de amor
Hoje não vou falar de ti
… Vou ser diferente
Porque de ti falo a cada segundo
E tu… Tu vales por tudo que existe
Eu te sinto pelo que vi
Num rosto iluminado, igual ao mundo
Hoje o meu coração insiste
Em ser puro como o teu falar
Eu ouvi… Um suspiro de embalar
E peço desculpa por não conseguir
… Resistir
Sem de ti falar

José Alberto Sá

quarta-feira, 20 de março de 2013

Meu visor, meu amor


Meu visor, meu amor

Estremeço
Só de sentir
Só de ver
O teu nome no meu visor
Estremeço
Com o rosto a sorrir
Só de te ter
Meu amor
… Naquele instante
Uma voz perfumada
Apaixonante
Está?
Pergunto à minha amada
Sim…
Como que magia
Num silêncio sufocante
Igual não há
No meu visor
Uma voz, a minha alegria
Um tom penetrante
O respirar de uma flor
Tudo…
… Quando te ligo
Quando te questiono
e sinto que estás aí
E a ti me confesso
Quando telefono para ti
… Estremeço

José Alberto Sá

Mãos ao alto


Mãos ao alto

Mãos ao alto
Não… Não é um assalto
Vou-te saborear
Vejo-te de mãos erguidas,
encostada à parede, quero-te amarrar
A parede é branca
A paisagem são as tuas medidas
Não…
… Não é um assalto
Mas quero-te de mãos ao alto
Porque estás nua
Seguro-te com beijos
Deslizo por ti abaixo
Não te mexas, respira somente
A vontade também é tua
Desejo ardente
Sinto o teu contorno
Não me és indiferente
A fragrância é requintada
Inebriante, quente… Um forno
Saboreio-te
És doce
Prossigo…
Num assalto sem castigo
Fixo-me nos pontos rosados
Teus seios
Rara beleza
Não… Não é um assalto,
são os meus meios
Mãos ao alto, sua alteza
A parede transpira
Suor
Tudo acontece
O meu sonho merece
Que te assalte… Meu mel
Tira… Tira as garras da parede
E me fere… Unhas de gel
Deixa… Não te vou roubar
Somente te quero amar
Mãos ao alto
Não… Não é um assalto

José Alberto Sá

Como se fossemos um só


Como se fossemos um só

O teu olhar… Um mar
Todos os dias sinto vontade de beijar
Eu sinto, quando me deito
Eu sinto ao levantar
Uma luz que me abraça e me aperta no peito
Uma musa de translúcido luar

O teu olhar… Um mar

Maresia que todos os dias me sente
Eu também sinto, quando caminho
Eu também sinto dentro da mente
Uma diva que me ama devagarinho
Nas ondas do seu respirar… Suavemente

O mar… O teu olhar… Meu amar

Tu…
Um corpo desejado
Um corpo nu
Pelas minhas fragrâncias molhado
Suores de amor… Corpos a bailar

O teu olhar… Um mar

Um mar que me fascina imenso
Mão na anca… Abraçando as ondas,
acaricio, amo… Dou o nó
Tu… Meu mar de desejos,
só em ti penso
Como se fossemos um só

José Alberto Sá

Sobre o verde


Sobre o verde

Era verde o campo que eu respirava
Descalço, corria de flor em flor
De mão dada
E tu… Vestida de amor
Corrias comigo de braços abertos
Querias imitar a andorinha
E de olhos espertos
Sorrias… Eras minha
Só nós os dois na dança do tempo
Um bailado meu e teu
A melodia era o sussurro que vinha no vento
Abraçados…
Fizemos amor… Entre a terra e o céu
Era verde o campo que eu sentia
Uma cor esperança
Onde o ouro do trigo nos escondia
Nas cores do arco-íris, a nossa dança
… Rebolamos
… Rodopiamos
… Cantamos
Uma dança de dois corpos em magia
… Dançamos
… Tacteamos
… Beijamos
Uma dança de dois corpos em poesia
Verde era o campo, naquele dia


José Alberto Sá