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terça-feira, 12 de abril de 2016

Rosa rosada...

Rosa Rosada…

Chego a pensar…
Que vivo com sede de viver
Com sede de amor,
mesmo já o tendo para amar

Rosada és meu amor…

Eu consigo perceber…
Porque vivo na mistura dos beijos
Vivendo também de desejos
Nos braços de ti, minha amada

… Uma rosa tão rosada,
que me veio conhecer

Linda rosa doce e corada
Dorme a noite, de dia acordada
E para sua… Minha alegria…
Chega tal como eu a pensar
Que a vida é poesia

… Que o melhor da vida,
fazemos a amar

Rosa és meu amor…

E ao pensar no amor
Penso na vida e não a desdenho
Para mim será eterna, rosa rosada
Por mim amada, porque a tenho


José Alberto Sá

segunda-feira, 11 de abril de 2016

Uma luz no escuro

Uma luz no escuro

Não importa se me rasgo pela noite
Esse negrume, nada me diz
Nem o pio do mocho me assusta
Nem o rasgar da manhã… O mundo, ofusca
Nem o ranger das árvores da copa à raiz

Podem tentar sacudir as minhas estrelas
Elas brilham e são a minha canção
E na melodia dessa luz, cantarei com elas,
sem amargura…
Uma balada doce e pura… Cantada de coração


José Alberto Sá

quinta-feira, 7 de abril de 2016

Sem desistir

Sem desistir

Serenamente… Sinto a ternura
A saudade veio para ficar
És um mistério… És candura
És a razão do verbo amar

Serenamente… A lágrima secou
O meu rosto sabe-me a sal
Só tu e mais ninguém, sabe quem sou
E já não importa a nossa ausência carnal

Serenamente… O olhar mata a sede
Abraça… Beija e ama… Sem saber
Somente e serenamente na parede
Olho e vejo o teu rosto a aparecer

Serenamente… Me levanto e não choro
Estendo a mão para te tocar
Mesmo sabendo que em ti não moro
Sinto serenamente o meu desejo… Continuar

E abraço… Beijo… Que bom é amar
Mesmo na saudade… Sonhar…


José Alberto Sá

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Teu já é...

Teu já é…

Dava-te tudo meu amor
O cantar da primavera
Seria de tudo o melhor
Pudesse dar o que eu quisera

Tivesse eu tudo e tudo seria teu
Teu já é o meu coração
Oferecer-te-ia até o céu
Se já não fosse teu em devoção

Dava-te tudo meu amor
A luz divina já conheceste
Foi-te dada pelo criador
Num beijo meu, meu amor,
quando vieste e me quiseste


José Alberto Sá

domingo, 3 de abril de 2016

Uma carta...

Uma carta…

Uma carta... 
Escrita no pulsar do meu coração
Feita de papel da minha alma
Com tinta de sangue e emoção
Uma carta…
Feita de papel de palma
Escrita com vida
Com amor
Pequena na vontade pedida
Endereçada a uma flor
Uma carta…
Que tanto te quer dizer
Desejos ardentes, vontades tais…
Que perante os meus olhos
e a luz do meu ser
Escrevo com tinta do sangue,
nos sonhos contigo e muito mais

José Alberto Sá


Por uma luz apaixonado

Por uma luz apaixonado

Chegaste-me pelo olhar
Vinhas nas ondas do mar
E te fizeste à areia
Linda perfeita e sereia
Numa luz feita de fado
Uma luz ténue e doce
E mesmo que ela não fosse
Sou agora apaixonado

Essa luz que veio agora
É uma luz vinda de outrora
E que muito me ofereceu
Uma luz vinda do nada
Uma estrela iluminada
Que o amor todo me deu

José Alberto Sá


A minha aldeia

A minha aldeia

A minha aldeia é tão pequena
É mesmo assim…
É uma aldeia que por ser pequena
É igual ao meu jardim

Uma aldeia que tudo tinha
Tinha paz, não tinha guerra
Tinha dilema, por ser tão pequena
Era de amor a terra minha
A minha aldeia de mar e serra
A minha aldeia tinha sorriso
Tinha valor e imensa cor
Tinha crianças na rua a correr
A minha aldeia é tudo que preciso
Na saudade e no amor
Nas crianças do meu crescer

E hoje…

Fizeram-se homens e mulheres do mundo
E a minha aldeia vive agora, num tempo de espera
De um menino feito homem, feito novo!
Florescido pela semente que lá no fundo…
Fez dele alguém do povo
Que o povo escolheu! Sem saber quem ele era!

A minha aldeia é pequena… Tão pequena
Que cabe dentro da minha mão
Que cabe dentro deste meu corpo com verdade
É por ela que escrevo esta razão
Uma chamada de atenção!
Ao mundo de alguém que de novo…
Pensa velho… Num espelho com vaidade

E hoje…

A minha aldeia continua… Pequena!
… Mas um jardim enorme… O meu louvor
Os homens meus amigos, valem a pena
Os outros amigos! Aprendam, com o meu amor
Os outros dizem ser…
Dizem ter uma razão…
Talvez devessem crescer…
Como cresceu para vós o meu coração


José Alberto Sá

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Quero viver contigo...

Quero viver contigo…

A minha aldeia precisa de mim… Mas é na tua que quero viver…
Abram-se as margens desse rio fechado para mim, abram-se as águas frias e perdidas.
Pois perdido também está meu coração. E ao olhar-me nas águas, sinto lágrimas, sinto medo… Desilusão.
A terra é estranha… O rio passa e atravessa a entranha, com uma vontade copiada por mim.
Assim… Sou emigrante de uma aldeia não sei onde! Numa aldeia que não me conhece, numa casa que não me viu nascer, mas que me quer prender e não me ver partir.
Abram-se os braços, nas margens do amor que me falas… Abram-se os lábios de uma boca que não calas… Mas que em silêncio me oferece um pedido…
Quero muito… E quando o olhar se reflete na água, na tua íris, imagino uma menina doce, tão doce que a minha pátria não me troca… Mas aceita a verdade do nosso amor.
A minha aldeia precisa de mim… Mas é na tua que quero viver…


José Alberto Sá