A minha
aldeia
A minha
aldeia é tão pequena
É mesmo
assim…
É uma aldeia
que por ser pequena
É igual ao
meu jardim
Uma aldeia
que tudo tinha
Tinha paz,
não tinha guerra
Tinha
dilema, por ser tão pequena
Era de amor a
terra minha
A minha
aldeia de mar e serra
A minha
aldeia tinha sorriso
Tinha valor
e imensa cor
Tinha
crianças na rua a correr
A minha
aldeia é tudo que preciso
Na saudade e
no amor
Nas crianças
do meu crescer
E hoje…
Fizeram-se
homens e mulheres do mundo
E a minha
aldeia vive agora, num tempo de espera
De um menino
feito homem, feito novo!
Florescido
pela semente que lá no fundo…
Fez dele
alguém do povo
Que o povo
escolheu! Sem saber quem ele era!
A minha
aldeia é pequena… Tão pequena
Que cabe
dentro da minha mão
Que cabe
dentro deste meu corpo com verdade
É por ela
que escrevo esta razão
Uma chamada
de atenção!
Ao mundo de
alguém que de novo…
Pensa velho…
Num espelho com vaidade
E hoje…
A minha aldeia
continua… Pequena!
… Mas um
jardim enorme… O meu louvor
Os homens
meus amigos, valem a pena
Os outros
amigos! Aprendam, com o meu amor
Os outros
dizem ser…
Dizem ter
uma razão…
Talvez
devessem crescer…
Como cresceu
para vós o meu coração
José Alberto
Sá
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