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sábado, 30 de novembro de 2013

Bom dia

Bom dia

O mar é a vida em águas salgadas, a luz é a vida em ondas de felicidade.
O mar é uma imensidão de água, a luz é uma imensidão de paz.

José Alberto Sá


Beijinhos/abraços

sexta-feira, 29 de novembro de 2013

boa noite

Boa noite

A poesia está gravada na minha mente,
eu a liberto em amor, faz parte do meu sorrir.

José Alberto Sá


Beijinhos/abraços

Não alteres o teu olhar

Não alteres o teu olhar

Arremessas-te o teu fulminante olhar
E eu caí nesse abismo onde o sol me atraiu
Escutei o teu silêncio na queda, quis-te levar
Nos braços de um homem que na tua luz sumiu

Na queda em ti, abri meu peito, rasguei o coração
Não consegui voar, simplesmente te olhei
Quase tombado aos teus pés, quase levado ao chão
Senti, que perante teu olhar… O sol ganhei

Peço-te que me olhes mais vezes na minha queda
Não tenho medo do abismo, se lá estiveres
Sou o cego por amor, louco em lavareda

De olhos regalados somente para ti, se me quiseres
Olhos meus que te amam, de cima a baixo, direita ou esquerda
Vontade que peço, que nesta queda nada alteres


José Alberto Sá

quinta-feira, 28 de novembro de 2013

Canela... O teu odor

Canela… O teu odor

Meia-noite… Estás comigo, é o destino
Sinto-te no escuro do meu quarto…
Sonho em constante sentido
Meia-noite… E sinto minha mão, na tua mão…
Repentino
Os teus paços que ouço no silêncio, o teu gemido
Meia-noite… Impossível dormir,
nem o lençol se alisa
E sinto no escuro… uns lábios a sorrir
Uns braços a tocar… corpos sem camisa

Será que sonho? Penso que não…

Meia-noite… E olho um horizonte sem linha
Lá longe naquele ponto brilhante que não vejo
Sinto… a beleza, a candura de alguém que diz ser minha
… Minha no abraço, no sorriso… Num longo beijo
Meia-noite… E os lençóis se movimentam
e soltam o odor
São os mais puros sentidos… O respirar
Uma voz que baixinho me diz: Meu amor
Meia-noite… E já me imagino no mar
No mar com cheiro a canela
Acendo a luz… Me vejo com ela
Meia-noite… Não! Uma da manhã

Será que sonho? Penso que não… O dia o dirá


José Alberto Sá

Leva-me contigo

Leva-me contigo

Só me restam algumas lágrimas
A terra, o céu e o mar já me viram
E tu? Mulher que me levas a chorar
Não choro somente pelos que partiram
Choro também por falta de te abraçar

Leva-me contigo

O trovão, a chuva e o vento
Também já me viram chorar… Triste
E tu? Mulher que me levas a gritar
Não choro somente por falta de tempo
O tempo sempre existe
O corpo é que não resiste
Às lágrimas que no chão vejo secar

Leva-me contigo

Só me restam algumas… Poucas
O sonho, a razão e o medo,
também já me viram soluçar
E tu? Mulher que me levas por esse mundo sem estar
Não choro pelas vontades das vozes roucas
O meu credo… É partir
É rezar… Pedir que me leves a sorrir

Leva-me contigo

O amor, a paz e a paixão
Também…
Também já não me querem ver mais a chorar
Também já não me querem ver mais a gritar
Também já não me querem ver mais a soluçar
Para tudo há uma razão…
E tu? Mulher que me levas
… Não me deixes ficar
Segura a minha mão…


José Alberto Sá

terça-feira, 26 de novembro de 2013

Acordo e levanto-me contigo

Acordo e levanto-me contigo

Acordo… Olho a luz e lá estás
Juro…
Juro que lá estás, no mais belo raio de sol
Acordo… E da janela te sinto
Te sinto na minha paz
Juro…
Juro que lá estás…
Na melodia de um canto de rouxinol
Levanto-me… Digo bom dia
E para minha alegria
Tu me respondes… Juro
Juro…
Que entre eu e tu… É tudo tão puro
Levanto-me em direcção do encanto
Não te procuro…
Já lá estás…
Juro…
Recebo todos os dias de ti… O mimo
Quando acordo… Se me levanto
No entanto…
É nas cores do meu olhar, que te sinto no cimo
No alto da tua nudez… Na candura que amo tanto
Que bom é acordar contigo
Levantar com a vontade de viver
Saber…
Querer…
Que acordes comigo embrulhada em meus odores
Que eu acordo contigo, como acorda o sol,
no meio das flores


José Alberto Sá

Sempre me lembro de ti

Sempre me lembro de ti

Queria descalçar a pedra do meu sapato
Caminhar e levar comigo a dor nesta procura
Onde deitar a pedra que me segue e da qual nunca me farto
Correr ou caminhar com ela nesta aventura

Queria amaciar a triste sensação, a cada dia, a cada ano
Caminhar na ferida que me provoca
Pedra perfurante num coração que engano
Pedra que não me deixa falar e me prende a boca

Violenta é a voz granítica, pó que me sufoca
Caminho na vontade, nesta solta pedra que me fere
Cego por não conseguir dar sumiço… Ela é louca

Pedra fria que me leva… E o amor que espere
Que espere o caminho da saudade, nesta voz rouca
Que grita à pedra no meu sapato… É a ti que meu coração quer


José Alberto Sá

segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Damos a mão

Damos a mão

É o destino… É o sol que nasce e morre
Passa por mim lá no alto e me sorri
É o destino quando o meu olhar por algo corre
E se dá à luz de um outro sol… Que um dia conheci

Está marcado, o dia, a hora, o momento
A luz nos rodeia e nos ilumina na poesia
O sangue nasceu no destino, como nasce o vento
O ar que respiras… Eu o respiro e é magia

Magia que roubaste naquele dia ao me olhar
Tentei roubar-te algo mais… Teu coração
É o destino que comanda a luz do teu luar

É o destino que rebenta as entranhas deste meu chão
É o destino que ilumina a minha lua… Eu a quero beijar
Mas… O destino tem medo e somente damos a mão


José Alberto Sá

Inocência

Inocência

Não existe inocente pela mão da vida,
a luz acompanha cada um
e cada um é culpado de não a aceitar.


José Alberto Sá

domingo, 24 de novembro de 2013

Teu e meu olhar

Teu e meu olhar

Olhos suaves… São os meus
São suaves como meus dias
São o céu na cor, aos olhos teus
Olhos de amor que gravei quando me sorrias

Luz radiosa que me brilha, das tuas faces rosadas
Olhos nos olhos que me inflamam o coração
Troco os meus pelos teus, se de mãos dadas
Fazemos amor de olhos nos olhos e mão na mão

Olha nos olhos, me beijas… São teus neste azul carinho
Boca vermelha, sorriso branco em tudo amor
Olhos nos olhos, boca na boca com todo o jeitinho

Mãos nas mãos, umbigo com umbigo e sinto a flor
Olhos sedentos, boca seca… Só mais um pouquinho
E olhos nos olhos somos a luz… O esplendor


José Alberto Sá

sexta-feira, 22 de novembro de 2013

boa noite

Se a luz me vier visitar saberei que és Tu...
Tu que todos os dias me visitas...


José Alberto Sá

A cada segundo... Estás comigo

A cada segundo… Estás comigo

Oh terra… Oh céu
Oh afago… Oh aventura
Abre-te ao tempo… Tempo que não é meu
Abre-te ao vento… Vento da tua boca, ternura

Oh deserto… Oh mar
Oh amor… Oh paixão
Abre-te ao sofrimento… Saudade por não tocar
Abre-te ao alimento… E sacia o meu coração

Oh rio… Oh campo de cipreste
Oh sol… Oh duna
Abre-te ao sentimento… Sente o olhar que me deste
Abre-te à brisa… E na maré beija-me, com espuma

Oh nuvem… Oh lua
Oh estrela… Oh horizonte
Abre-te em mim… Mulher nua
Abre-te para mim… E humedece-me na tua fonte

Oh mão… Oh sorriso
Oh carinho… Oh belo sol do teu olhar
Abre-te e diz-me que sim… É de ti que preciso
Abre-te e fica comigo… A luz é o nosso amar

Oh como é bom… Oh como é belo
Oh como é perfumado… Oh como é levitado
O abrir… O sentir… A tua abertura… Caramelo
O levar… O beijar… O amar e ser amado


José Alberto Sá

Estou aqui...

Estou aqui…

Sabes quando me cresce água na boca
e me secam os lábios?

Sabes quando caminho depressa
e não alcanço?

Sabes quando espreito as horas
e não tenho relógio?

Sabes quando tenho frio
e o calor me invade?

Sabes quando me acendes a vontade
e me apagas a luz?

Tu sabes…

Somente me deixas ir por aí
e me deixas perdido aqui

Somente porque te desejo
e não me dás um único beijo

Somente os ponteiros se aprontam
e as horas não contam

Somente porque me chega o frio,
misturado no teu ar quente… Sem brio

Somente porque me apagas a chama,
na luz que te reclama…

Tu sabes…


José Alberto Sá

quinta-feira, 21 de novembro de 2013

Voa comigo

Voa comigo

Se agarrasses a minha mão
Ficarias a saber que não é feita de penas
Ficarias a saber que o anjo que levavas
Era o ser que amavas
Olhos leves, iluminados com penugens de amor 
E leves como o mais puro algodão
Se agarrasses a minha mão
Ficarias a saber como pulsa um coração
Dentro da mais bela flor

E de mãos dadas sentirias o silenciar,
das palavras que vês nos meus olhos
Palavras que ficam presas na garganta
Sensíveis ao teu perfume, o meu degustar
E se as agarrasses forte,
Sentirias uma vontade tanta
Que voarias nas penas deste anjo, sem norte
Se agarrasses a minha mão…
Agarravas um pedaço…
Não o céu, mas o meu chão

Nasci assim…
Nasci nesta pele branca, com pernas e braços
Sem penas, mas com asas de vontade
Só assim consigo voar contigo
Dá-me a tua mão… Sente o amor sem espaços
Sem tempo para fugir, sem vento e sem idade
Voa nesta mão que te segura… Vem comigo
Nasci de um verso ritmado
Num momento em que os corpos, foram penas
Anjos loucos no leito apaixonados
Me fizeram para voar,
como voam os poemas


José Alberto Sá

Geme...

Geme…

Geme baixinho
Geme baixinho, porra!
Por um gemido, não há quem morra
Geme baixinho
Devagarinho
Só mais um pouquinho
Mas geme
Podeis fechar os olhos e sentir
O gemido a sorrir
Baixinho e sentido
E de boca aberta… Solta o gemido
Olhos fechados, coração batido
Mãos deslizantes
Pernas provocantes
Geme… Eu gemo
Geme… Eu tremo
Corpo que rasteja
Boca que beija
Vulva sequiosa
Gemido que deseja
Ecos da prosa
Geme
Sussurra o bom do gemer
E voa na vontade do teu ser
Baixinho
Devagarinho
Mas geme, porra!
Pelo amor não há quem morra
E é tão bom te ouvir
Sentir
Descer
Subir
Gemer
Curtir
Geme… É a poesia ao leme
Hum…


José Alberto Sá

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Segura-me

Segura-me

Segura…
Tenho medo da voraz fornalha
Não sei se aguento…
Atura…
Atura esta mente de desejo… Mente canalha

E segura… Pois me arde a vontade
E tu és tão sensível
Não aguento o vibrar deste monstro faminto
Ele quer liberdade…
E tu és impossível
Tu és a vontade que sinto
És fêmea
És corpo de luxo
És lume
És sêmea,
num forno onde me quero queimar
Eu te puxo…

Puxo e me abraço a teu perfume
Segura…
Atura…
Atura este medo do meu apetite insaciável
Não sei se aguento… Sem te pedir
Sem te beijar
Sem te salivar essa língua que me inflama
Corpo que me grita
Corpo que me chama

És a perfeição no gemido da verguilha
És o fecho que se abre
A calça que se desaperta
Tenho medo… Tenho medo da maravilha
Da tua… Onde o voo é de ave
Da tua… Onde a vontade aperta

Segura…
Atura…
Tenho medo de mim
Medo de não me sentir à altura
De um corpo que me diz sim


José Alberto Sá

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Escrevo...

Escrevo…

Os meus olhos estão cansados
Voam inclinados
Perante a caneta que te escreve
Tosco… Tosco é o papel
Onde escrevo momentos apaixonados
Semblantes palavras que a ninguém deve
Mas é tosco… Tosco e velho… Cor de mel
O meu papel…

Pobre papel amarrotado…
Sentimento igual ao meu… Cansado
Várias vezes desfolhado
Loucamente rasurado

Escrevo

Gentis movimentos ondulantes
Fulminantes desejos
E os meus olhos… Gritam socorro
Querem sentir teu corpo… Como se fossemos amantes
No meu papel…
Pelas linhas desenhadas por mim
Sinto na cor do mel… O topo do morro
Somente para te gritar na escrita…
Como bocas na procura de um beijo
Eu sou assim…

Escrevo

Sou a imagem dos meus olhos… Cansado
Sou a força que me impele a prosseguir
Sou a vontade na força de ser tocado
Por ti… Sim por ti…
Palavras minhas escritas sempre a sorrir
És tu… Na minha mão, no papel de carta
Na caneta gasta e farta

Escrevo

Os olhos… A luz… A alma que se sente desperta
Os olhos… A magia… A candura
Que no papel velho e nas linhas sem gravura
Se acha na procura… Por ser poeta

Escrevo

Os meus olhos… São de alguém
Quem procuro… Quem me tem
Os meus olhos… São do céu a sua cor
São paixão… Nas cartas de amor

Que escrevo…



José Alberto Sá

Pois...

Pois…

É impossível… O amor sem ela
O amor sem mundo, o amor sem fundo
Espreitar a gentil aurora, pelo vidro sem janela
… E chora…
Chora a lágrima que não seca…
Quando não a sinto e me afundo

Pois…
O amor não quer ficar
Aquele amor que todos os dias me devora
… É ela…
A silva que me rasga o coração
A flor que nasceu rosa,
enfeitada de espinhos para me trespassar
Sou o ferido nos finos gemidos da saudade
Apetece-me gritar
Gritos da ausência sem razão
Pois… O amor sem ela, não é verdade

Quantas vezes, me sinto ferido
E sempre me sinto curado… Por ti
É tão fácil estar apaixonado
Imaginar o tempo passado
e ser teu amigo
É neste amor que me vedas o que senti
Numa janela partida a onde sou conduzido
E ali… Te espero, não tenho outro lado

Pois… O amor sem ela é dor
É um sossego desassossegado
É a existência do nada… O sangue sem cor
O mar sem água, o céu sem lua
Num amor que vive, sem sorrir
Esperando que a minha, também seja a tua
A mesma vontade que nos irá unir


José Alberto Sá

segunda-feira, 18 de novembro de 2013

Vai embora...

Vai embora…

Tão perto e tão longe,
separado pelas lágrimas que deslizam
Eu sentia o húmido soluço no teu rosto
Já o sol estava posto… 
E a voz em melodia… Me dizia
Vai embora…
Senão, não paro de chorar
E as lágrimas em silêncio… Me gritavam
… Fica… E novamente…

Vai embora…

O frio não era do tempo que fazia
Era a voz que me dizia
Vai embora…
E sem querer, se despedia
Num sorriso solto por me ter
Numa leveza sentida por saber
Que o amor é muito mais, que me ler
… Fica… E novamente…

Vai embora…

Era uma vontade, sem vontade de falar
Era a liberdade que lhe fugia
Uma voz provocada pela magia
Uma menina que na despedida, queria ficar

Vai embora…

E as lágrimas que caiam
Continuavam… Uma a uma
Eu quase as ouvia… Era tão perto
Eram gotas de um mar feito de espuma
Salgadas pelo amor e magia
E uma a uma… Deixavam meu coração aberto
Translúcido… Feliz… Pois eu embora não ia
Ela sempre me sorria

E eu sabendo quem sou…
Embora não vou


José Alberto Sá

domingo, 17 de novembro de 2013

Teu aceno

Teu aceno

E no gesto que me fazes,
eu amo o silêncio
Quando me acenas com a mão e sem nada dizer…
… Dizes…
… Vem…
E no erguer do dedo, eu sinto
o erecto momento que desejo contigo
Palavras para quê…
Quem não sente, não vê

E o tempo é aquele que morde
… Afaga
É a mão que acena um coração que explode
… E sente a vaga

E no gesto que me fazes,
eu deliro pelo sorriso
Quando me acenas em gestos capazes
De me levar ao que preciso…
… Tu

E o tempo é aquele movimento,
que me transporta num corpo nu
Despido de vergonha, mas vestido de sentimento
... Também te aceno
Com um gesto como quem chama
Por ti… Te reclama
Pois o tempo é pequeno

E no gesto que me fazes,
eu vou…
Tu vens…
E ambos audazes
Nos abraçamos em calor
É o tempo e o aceno
Que faz de mim quem sou…
… Amor


José Alberto Sá

Espero-te

Espero-te

O segredo que não desvendas  de ti,
para mim…
É a saudade de alguém que me leva,
a cada segundo
E não sabe o valor do tempo...
Esse rodopiar de ponteiros
Onde cada ponteiro se move com uma função...
Nos levar daqui...
Por isso... O tempo vai e não volta...
E eu não quero perder meu tempo...
… Espero-te

E quando vieres, sentirás a razão
Saberás que um coração também sabe contar
Também sente os ponteiros a passar
É na imagem que sentimos a imensidão
Do mar, do céu, da terra… Do ar
E a saudade de alguém que não se mostra
É sentir o desmoronar no tempo
Um mar frio que leva a encosta
E me arrasta com ele
Por isso… O tempo vai por aí
E eu não me quero perder…
Sem te ter
… Espero-te

E o segredo… Se não mo desvendares
Ficarei sozinho… A ansiedade me vai levar
Sofrer por ti…
Vento que sopra vindo dos mares
E me fere a pele que não te sente
Me fere os olhos que te beijam
E tudo somente… Por um segredo teu
Por isso… Pensa no tempo sem tempo
Quando te espero aqui
Olhando os ponteiros que te desejam
… Espero-te

José Alberto Sá

sábado, 16 de novembro de 2013

É... Quando sou

É… QUANDO SOU

É novo… É novo este meu olhar
É graça… É graça, este meu abraço
É belo… É belo o amor e o mar
É fresco… É fresco o inocente laço

Sou alma inocente… Talvez não
Sou novo, sou alma querida
Sou sol, sou luz… Sou coração
Sou talvez a vida… Que imagino sentida

É fascinante… É fascinante a pureza
É riso… É riso a felicidade
É colorida… É colorida a mãe natureza
É fantasia… É fantasia e liberdade

Sou ilusão transparente… Talvez não
Sou novo, sou mente… Sou magia
Sou amor, sou a paz… Sou paixão
Sou leveza, sou com certeza poesia

É fulgor… É fulgor o meu pensamento
É divino… É divino o céu que amo
É razão… É razão a vida no tempo
É canção… É canção a vida sem engano

Sou voo de asas brancas… Talvez não
Sou novo, sou a mão… Sou a chama
Sou candura, sou a fé… Sou a mão
Sou carinho, sou harmonia… Sou quem ama


José Alberto Sá

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

És

sou a luz que vem de ti... 
em cada palavra que escrevo com amor... 
estás lá contida... 
sais todos os dias do meu coração para me abraçar... 
e de novo entras para comigo viver

José Alberto Sá

Apetites

Apetites

Vem…
Vem ver quem sou
Vem olhar meus olhos… Vem-me ver
Eu sei…
Eu vou…
Te olhar nos olhos… E crescer
Eu sei… Que ganhei
E o mundo treme
O mundo geme
O mundo teme
Mas… Eu vou

É clara a minha vontade

Vem…
Vem ver quem te quer
Vem sentir a leveza do meu tocar
Eu sei…
Que deslizo em ti… Te desejo
Que devoro teu corpo… Te adoro
Que penetro em teus sentidos… Num beijo
Eu sei…
Mas não imploro…

É clara a minha vontade

Vem…
Vem suavemente para mim
Vem sentir o sopro da minha boca
Eu vou…
E contigo caminharei devagar
Vem jardim…
Sente a mente quando louca
Eu vou… Se tu vieres... Para amar


José Alberto Sá

Nunca deixaria

Nunca deixaria

Nunca deixaria os teus pés descalços, pisar o frio do chão
Eles merecem o meu coração
O meu amor
O meu colo
Nunca deixaria…
Que a tua pele macia, pisasse esse solo

Quero-te em mim

Nunca deixaria as tuas mãos frias, mostrarem o trémulo de ti
Elas merecem a minha mão
O meu calor
O meu carinho
Nunca deixaria…
Nem um pouquinho, que deixasses de sentir o que senti

Quero-te pura

Nunca, mas nunca deixaria, que o teu corpo se desnudasse
Ele merece o meu abraço
O meu olhar
O meu beijo
Nunca te deixaria, nem que o frio me trespassasse
Nem que a loucura fosse meu desejo

Quero-te única

Nunca, eu nunca deixaria de te ouvir, se me olhas nos olhos
Tu mereces o pulsar que sentes no peito
O meu também é teu
O anjo que vês na terra e imaginas no céu
Mas…
Nunca, nunca deixaria de voar contigo
Anjo e luz, reflexos aos molhos
Incandescente maravilha que sinto minha… Do teu jeito

Quero-te nas ondas do meu mar

Para que nunca… Mas nunca deixar de te amar


José Alberto Sá

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Teu regresso

Teu regresso

A minha luz é algo que me faz sentir a vida como algo absoluto e eterno.
Aprendi com a luz o amor e os momentos reais da vida, tenho a certeza de que quem ama como eu, tão intensamente, viverá para sempre na luz do regresso.


José Alberto Sá

Sorri

Sorri

Se te afogas em lágrimas e suspiras por algo que não sabes explicar; pega na luz e segue-a; se não o fizeres então continua chorando e suspirando às escuras.


José Alberto Sá

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Teu nome

Teu nome

Quando sozinho no meu quarto, oro e questiono-me sobre a luz da vida, nas paredes onde ela reflecte os seus raios, parece escrever nela o nome de alguém…

José Alberto Sá

Espero-te

Espero-te

É noite e o meu corpo entrega-se aos braços da minha luz, grito baixinho o seu nome e espero ouvir de volta o eco… De ti.


José Alberto Sá

Nas dunas... Ai o mar!

Nas dunas… Ai o mar!

Aperta-me e tomba comigo…
Desmaia comigo na areia
As ondas nos levarão por esse mar dentro
Sente… A humidade que perfuma o umbigo
E as areias que saltitam, são diamantes que semeiam
os gemidos abafados… Estou sedento

Aperta-me e tomba comigo…
Sente o rasgar da roupa que desliza pela tua nudez
E o mar… Ai esse mar que nos leva
Sente… O respirar que grita pela voz do amigo
E as areias… Ai as areias que se colam à surdez
Ao silêncio que fazes, neste coito… Adão e Eva

Aperta-me e tomba comigo…
Senta-te a meu lado e não ligues à sombra
O sol reflecte os nossos corpos unidos
E o mar… Outra vez o mar a sonhar contigo
Sente, pois a sombra se mexe quando se tomba
E ambos nesta areia macia, são corpos queridos

Aperta-me e tomba comigo…
O horizonte é o limite do nosso olhar
O vento, nem esse geme mais alto que nós
Sente… O mar que ondula é nosso abrigo
Sente… A areia guarda o segredo deste amar
E eu… E tu… Aqui deliciosamente… Sós

Aperta-me e tomba comigo…


José Alberto Sá

Está aqui... Ali... Em todo o lado

Está aqui… Ali… Em todo o lado

Quanta vontade eu tenho de caminhar gritando a toda a gente
… Amo a minha luz,
 não é que tenha vergonha
… Não é que tenha medo
… Não é que alguém me possa provocar
… É somente porque ela está à vista
… Não precisa de publicidade.


José Alberto Sá