Não alteres o teu olhar
Arremessas-te o teu
fulminante olhar
E eu caí nesse abismo onde o
sol me atraiu
Escutei o teu silêncio na
queda, quis-te levar
Nos braços de um homem que na
tua luz sumiu
Na queda em ti, abri meu
peito, rasguei o coração
Não consegui voar,
simplesmente te olhei
Quase tombado aos teus pés,
quase levado ao chão
Senti, que perante teu olhar…
O sol ganhei
Peço-te que me olhes mais
vezes na minha queda
Não tenho medo do abismo, se
lá estiveres
Sou o cego por amor, louco em
lavareda
De olhos regalados somente
para ti, se me quiseres
Olhos meus que te amam, de
cima a baixo, direita ou esquerda
Vontade que peço, que nesta
queda nada alteres
José Alberto Sá
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