Pois…
É impossível… O amor sem ela
O amor sem mundo, o amor sem
fundo
Espreitar a gentil aurora,
pelo vidro sem janela
… E chora…
Chora a lágrima que não seca…
Quando não a sinto e me
afundo
Pois…
O amor não quer ficar
Aquele amor que todos os dias
me devora
… É ela…
A silva que me rasga o
coração
A flor que nasceu rosa,
enfeitada de espinhos para me
trespassar
Sou o ferido nos finos
gemidos da saudade
Apetece-me gritar
Gritos da ausência sem razão
Pois… O amor sem ela, não é
verdade
Quantas vezes, me sinto
ferido
E sempre me sinto curado… Por
ti
É tão fácil estar apaixonado
Imaginar o tempo passado
e ser teu amigo
É neste amor que me vedas o
que senti
Numa janela partida a onde
sou conduzido
E ali… Te espero, não tenho
outro lado
Pois… O amor sem ela é dor
É um sossego desassossegado
É a existência do nada… O
sangue sem cor
O mar sem água, o céu sem lua
Num amor que vive, sem sorrir
Esperando que a minha, também
seja a tua
A mesma vontade que nos irá unir
José Alberto Sá
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