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domingo, 30 de junho de 2013

Até amanhã

Boa noite

Eu sei porque vos escrevo
E sei porque sonho à luz do luar
Escrevo porque a vós tudo devo
E sonho para convosco acordar

José Alberto Sá

Beijinhos/abraços

A terra é da terra

A terra é da terra

... A terra minha
Semeio em ti a palavra sem medo
Semeio em ti a vontade com amor
O fruto é a luz, que nasce como um arvoredo
O fruto é pão... O pão é credo
Porque... A terra é minha
Amasso-a fervorosamente, pela semente em flor
Terra de linda cor
Seca na espera de uma lágrima não chorada
Seca pela fonte com água pura,
de alma contaminada
... A terra é minha
Minha terra
Terra mar
Terra serra
Terra amar
... A terra é minha
Olhai... É no pó da palavra
Que eu alimento o dizer
Poetizar para não esquecer
Que uma terra se lavra
Porque... A terra é minha
Volto-vos a dizer
Com a palavra do meu sofrer
... A terra é minha
Olhai... É na inóspita saudade
Que olho minha terra e peço
Uma semente em liberdade
Terra minha que não mereço
À luz do meu olhar
Terra louvor
Terra que me virás buscar
Sem preço
Porque sou gratuito em amor
... A terra é minha
A mesma terra... Do Senhor


José Alberto Sá

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Boa noite

Boa noite

... Paraíso
No sonho é o que mais preciso
Sonhar que vivo em harmonia
Cantando com os animais
Os insetos... Os pássaros e muitos mais
Sonhos de uma noite, realidades do meu dia
Paraíso é o meu sonho
Olhos fechados pela vontade de amar
É assim que na suavidade me ponho
Sentindo o cheiro da minha flor
Para tornar a sorrir quando acordar

José Alberto Sá


Beijinhos/abraços

Sem culpa

Sem culpa...

A criação geme
Maldição
Do homem caído
Quando o tempo teme

É a escravidão
Do homem falido
Quando somos cardos
Espinhos sem bico
Suor dos desgraçados
A criação do aflito

Somos cativeiro
Vaidade nua
Criaturas sem dinheiro
Tesos da rua

E a criação grita
Boca escancarada
Sede e fome… Vida maldita
Gula
De gente fula
Realizada

A criação impotente
Sem nome, sem data
Que dizem ser gente
Quando somos da terra não grata

A criação numerada
Números com coração
Alguns não têm nada
Os outros são o que são


José Alberto Sá

A pergunta

A pergunta…

Queria mudar o sonhar e o fazer
Ter um caminho com outro saber
Queria mudar, mudar porque gostei
E queria mais e te pergunto…
Pergunto mais do que sei
Estás aí?

Eu sei…
São estas vontades tais
Que me levam até ti
Estás aí?

Não sei bem o que é
Mas contigo quero partilhar
Vens tu… Ou vou eu te buscar
Sei que quero mais que um beijo
Mais que um abraço
Mais que um momento
Estás aí?

Sente comigo este desejo
E vem sentir como te faço
Nesta mudança de vento
Um sopro exclusivo
Um pulsar único e sentido
Preciso… Preciso de ti

Estás aí?
Todo o meu querer é levar-te comigo
Já não consigo fingir
Estás aí?
Já só me apetece fugir

Quero sentir o teu aroma de flor
Estás aí?
Quero mudar da terra, sentir o céu
Responde amor?
… Sou teu

Estás aí?


José Alberto Sá

quinta-feira, 27 de junho de 2013

O amor quer trago

O amor que trago

O amor que sinto é tímido e reservado
É estranho
É o amor que trago

É o bater de alguém que vive dentro do meu peito
É a saudade
O amor que trago...
Quer ser doce… Ser verdade
Um sopro de vida, um gesto perfeito

É o amor que trago

O amor…
Uma voz
Um olhar
Uma palavra escrita em poesia…
Uma flor
Sóis vós
É a luz do dia
O amor de quem sabe amar

É o amor que trago

Difícil falar deste amor na sua definição
Sem disfarce, sem ilusão
Transportar para o meu papel
E ao ler... Pedir que me acompanhe no tempo
Poder sentir que lhe dou oportunidade
A capacidade
De se diluir em aromas… Ser mel
Voar pelos sentidos… Ser vento

Escrevi no papel

O amor…
O amor que sinto… É ser o anjo que fala
Tímido, reservado… Mas sem pudor
Ser amor… Na palavra de um sussurro que não cala

É o amor que trago

Quando no toque suave
Sinto o voo da ave
E te digo… Te amo
Quando no toque do vento
Sinto o alimento
E te digo… Não me engano

Quis… Quero e continuarei a querer
Um amor

Um amor que trago...
Que não quer despedida

Que me chegue em luz, em raios de linda cor
O meu amor… O meu ser
A minha vida

É o amor que trago



José Alberto Sá

quarta-feira, 26 de junho de 2013

Até amanhã

Boa noite

Se fujo para não me lembrar
Sempre te encontro
Se durmo para não te ver
Sempre te vejo ao acordar
Sempre que páro para não te seguir
Esperas por mim até ao anoitecer
Sempre que sonho quero acordar
Sempre nos sonhos me queres amar
Já não vale apena correr
Teus passos me acompanham
Já não vale apena fechar os olhos
Te sinto tão perto, que quero beijar
Se fujo?
Não vale apena!
Serás para sempre a minha pequena

José Alberto Sá


Beijinhos/abraços

cais de amor

Cais de amor

Naquele cais
Sentia sempre o frio da despedida
Recordo no silêncio do beijo
Os loucos ais…
E o espumante que bebíamos sem medida
Ébrios de amor
Cambaleávamos pelo estreito passadiço
Abraços dados pela fúria da cor
Beijos apaixonados sem respirar…
Nem dávamos por isso!

Naquele cais

Víamos os barcos no horizonte
Ah… Aquelas palmadas que me davas
O louco céu dos pardais!
E sorriamos de mãos dadas
Cambaleávamos pela serra, pelo monte
Naquele cais…

Naquele cais…

Não mais esqueço os momentos
Não mais esqueço o mar
Não esqueço os ventos
Não esqueço na ébria despedida o cambalear
O espumante que ainda hoje trago na boca
O teu sabor… O teu olhar… Tão louca
Tão louca que hoje me sinto sozinho
Perdido
Triste, caminhando no passadiço de pinho
Onde recordo o teu rosto tão querido

Naquele cais

Ficou a alegria de viver
A amizade num sorriso que não mais vi
Os ais… Os ais…
Que bom sentir este reviver
Num cais que me faz lembrar de ti


José Alberto Sá

terça-feira, 25 de junho de 2013

boa noite

Boa noite

Soberba a cor violeta, se leva um sorriso
Transmite luz, paz e elegância
Essa cor que levo comigo,  para o sonho que preciso
Uma luz que ao acordar diminui a distância

O espaço entre mim e a amizade
O tempo que para mim se faz de caneta
A luz que levo e sinto pela verdade
A mesma que amo e ao acordar é Violeta

José Alberto Sá


Beijinhos/abraços

Quero ser menino

Quero ser menino

Um dia…
Quero ser de novo, um menino de calções
Correr apressado para a escola
Quero sentir novamente o rodopiar dos piões
As brincadeiras de menino descalço e sem sacola
Um dia…
Quero sentir o caco partido de telha
Rasgar o alcatrão, com a cor vermelho salmão
Recuar ao meu mundo, onde hoje nada se assemelha
E sentir a carica do sumo, telintar no mesmo chão
Um dia…
Quero chorar pelo castigo da minha mãe
Que saudades… Das asneiras adormecidas no tempo
Um dia…
Onde quero sentir o colo, o perfume para quem já não tem
Quero pedir a insignificância dos aromas que brilham no vento
E nesse dia…
Será um dia de recordações que não quero adormecer
Aqueles dias com uma bola… E eu nem sabia jogar
Os dias com a caneta, no apetite do meu escrever
Os dias desenhados em palavras nas areias do meu mar
Um dia…
Quero abrir a janela novamente e renascer
Sentir a mão do meu pai, a pele rugosa, doce mas dura
Uma mão de leve e carinhoso sentir, de quem me soube entender
Um dia meu pai… Minha mãe… Serão tal como eu
Almas na terra que nos segura
Uma luz que vive no céu
E nesse dia…
Serei  de novo um menino para amar
Um menino que alegremente correrá de calções
Que nessa vontade de novo virá brincar
Com um mundo de amor de vermelhos corações
Um dia…
Quem sabe!



José Alberto Sá

segunda-feira, 24 de junho de 2013

até amanhã

Boa noite


Na brisa de um bater de asas
Me sinto leve, suave, macio... E doce
Só assim não é, se assim não fosse
O doce sentir quando o meu coração arrasas

Mas no país das borboletas e flores
Existe a candura num bailado de amor
Só assim terá que ser, seja como for
O doce sentir se escrevo com os olhos da minha cor


José Alberto Sá.


Beijinhos/abraços

És...

És…

Tu és o encontro sagrado
Sinto em ti a abundância da verdade
Uma riqueza que só a luz me transmite
Tu és… Tu és um coração de felicidade
Tu és… Um ser por mim amado
Uma musa de cristais, que do céu se veste
Em vestidos de rendas, pendentes de estalactite
Tu és… A beleza que me arrepia
Por seres a alma da terra em estalagmite
Pendentes de amor quando te vejo
Apareces na luz de um beijo
E para minha alegria
Tu és… O meu sol a nascer
Tu és… O cultivo da minha seara
Doce semente do meu apetecer
Num encontro sagrado… Minha peça rara
Imagino-me um sábio… Porque me fazes acreditar
Que as palavras que escrevo
E que a vós devo
São belas, são medusas de um mar
No meu subtil e pequeno poetizar
Tu és… A cortesia trajada de luz violeta
Tu és… A vida do meu encontro de amor
A realidade que nasceu vinda de um cometa
Esse milagre que te fez ser, essa linda flor
Desculpa a minha cobardia…
Mas só guardei lugar para ti no meu jardim
Tu és mais que magia
Tu és a única… Tu és tudo para mim

… Desculpa
Mas livro-me ao escrever estas palavras, de mais uma lágrima
Sinto-a escorrer pela face do meu sorriso
Chorar assim me alivia a dor de te desejar e não te ter
Uma  lágrima caída no chão, sentindo que dela preciso
Como preciso de ti… Linda menina do meu amanhecer
Como preciso de ti… Linda menina ao adormecer
Tu és… A razão do acontecer



José Alberto Sá

Não faças isso

Não faças isso

Não faças isso…
Não faças isso amor
Dizias tu, ao sentir o meu olhar
Dizias tu, ao ver a humidade dos meus olhos
E eu…
Olhava-te como se olha uma flor
Admirava-te como se admira o luar
E no teu corpo nu
Imaginava rendas e folhos
Eu via um vestido de marfim
Adornado com seios de prata
Eras tu…
Que me dizias, não faças isso amor
Tem pena de mim
E eu… Olhava-te desapertando a gravata
Tirava a camisa e… Não faças isso
Dizias mudando de cor
Mudando de cor ao mostrar,
as marcas do teu bronzeado
Não faças isso amor
Levas-me a voar, por esse campo lavrado
Por esse ar de calor
E eu… Voava… Voava
Por um ondulado labirinto de nuvens rosa
Um céu com a mistura da tua cor
Um jardim de vontade viscosa
E tu… Somente dizias
Não faças isso amor...
Preciso de ti todos os dias


José Alberto Sá

domingo, 23 de junho de 2013

Luz

Que a luz de cada segundo,
se espalhe pelo mundo
E vos abrace... Como num beijo
Assim seremos iluminados,
muito mais amados
Em vida, carinho e amor... Assim vos desejo

José Alberto Sá.

Feliz domingo

Feliz domingo

Num sol berrante
Divirtam-se a cada instante
Cada segundo
Cada palpitar
É viver o mundo
Saber amar

José Alberto Sá


Beijinhos/abraços de luz

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Deixa-me recuar no tempo

Deixa-me recuar no tempo

Olhei e nem notei
Que algumas pessoas me habitam
Hoje pensei…
E me dei conta dos anos que vivi
Das pessoas maravilhosas que conheci
E daquelas que em mim acreditam
… Reflicto
E lembro os rostos com os quais me encantei
Num tempo que me vai levando
Numa vida que vai passando
E que por vezes eu nem reparei
… Reflicto
E culpo-me de por vezes não recuar
ao tempo de criança
Culpo-me pelo tempo que perdi
Mas teu rosto é a lembrança
Nestas palavras que hoje escrevi
… Reflicto
E peço-te… Não te esqueças de mim
Nunca me esqueci de ti
Cultiva este meu resto de jardim
E verás um sorriso como nunca senti
… Reflicto
E te peço perdão pela falta
Pelo bom dia que não disse
A boa tarde que se perdeu
A boa noite esgueirada em aldrabice
O olá desejado que por vezes não se deu
… Reflicto
Como estás?
Esta pergunta que nem lembrava de dizer
Reparo numa vontade louca que vem de trás
E me leva a te pedir… Amor deixa acontecer
… Reflicto
Pois o tempo não recua…
mas tu, és a mesma flor
Hoje mais velho sinto a pele nua
Ferida pela falta do tempo, da tinta sem cor
… Reflicto
Hoje os meus olhos estão famintos pela saudade
Eles são a leitura na palavra de luz
Uma escrita com verdade
Onde o perdão é a minha cruz
… Reflicto
E amo-vos
Adoro-vos
Sois nas horas que me restam o meu alimento
Desejo-vos
Imploro-vos
Não mais vos esqueço… No resto do tempo


José Alberto Sá

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Esperança

Esperança

Amo e por isso vou sempre acreditar
O meu combustível é a esperança
Por isso levanto-me todas as manhãs para levitar
Esquecer o sofrimento e continuar a mesma dança
... Amo assim dançar
Todos os dias, todas as noites, para me sentir ressuscitar
Um novo sol, uma nova luz, um novo amor
... Amo assim dançar
De qualquer maneira, de qualquer cor
Inauguro todos os dias a bênção de Alguém
Esse Ser que ilumina com um olhar luminescente
Esse Mendigo feito de paz, amado como ninguém
A quem… Oro e peço mais um sol,
para mim, para vós... A minha gente
... Amo assim dançar
Neste espaço estrelado, leve, suave, melodioso
Amo ter esta esperança… Dançar em luz e poder cantar
Cantigas de um Deus Piedoso
A esperança Divina, muita claridade e alegria
Muita música, dança e poesia
... Amo assim dançar
Dançar esta música pura
Poder cantar a esperança e sentir a maresia
Amar na luz no cultivar da alma,
no semear da cultura
E ser feliz em sentimentos de magia
Levito neste meu acordar... Um mar, 
onde se dança… A esperança
... Amo assim dançar


José Alberto Sá

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Desculpa se choro!

Desculpa se choro!

Com certeza… Albergaria os teus sentimentos
Luta por mim amor
Não desistas
Não vês que também te amo
Chores ou sorrias te sinto em todos os ventos
E tuas lágrimas para mim serão flores
Com aromas sorrindo pelas nossas conquistas

Desculpa se choro! Não devia chorar!
Mas...

Vejo-te sentada nessa pedra, coberta de mimosas
Com certeza... Albergaria as tuas lágrimas,
se comigo estivesses a chorar
Luta por mim minha musa
Que por entre mimos e contradições o nosso amor são rosas
Não vês que te adoro tanto,
és a luz que me persegue... O teu olhar
Levanta-te e vem, não tenhas medo
A minha alma, não te quer sentada... Não te quer confusa

Desculpa se choro! Deveria sim cantar!
Mas...

Vejo-te sentada nessa espera infinita
Fazes-me lembrar a moldura do teu retrato
O qual eu olho, sem contar já quantas vezes... São tantas!
Luta por mim mulher... Vem e acredita
Não vês que o amor é comer do mesmo prato
Vem... Eu não choro mais,
mas tu me encantas
Pois o que eu sinto, são de todo os sentimentos mais reais

Desculpa se chorei! Deveria estar feliz!
Mas...

Vem dizer-me... Vem... Vem e diz... Amo-te


José Alberto Sá

terça-feira, 18 de junho de 2013

Boa noite

Nem sol, nem chuva... Nada tira o meu amor
Nem vinho, nem uva... Nada transforma o meu luar
Nem chão, nem ar... Nada tira dos olhos a minha cor
Nem deserto, nem mar... Nada transforma o meu sonhar

José Alberto Sá.

Beijinhos/abraços

Eu sinto-te

Eu sinto-te

Olho sempre o silêncio,
como palavras que queriam ser ditas
Adoro o silêncio…
Ele é o meu manto de cumplicidade
Silêncio cúmplice que me afaga… Porque não me gritas?
É meu… É nosso… É nele que te encontro
Claridade!
Muita claridade!
Nem sinto o peso do silêncio… Sinto-o como os teus beijos
Sinto-o como sinto no papel os teus traços
É o meu silêncio que me inunda de desejos
Sem peso dos toques que sinto dos teus abraços
Olho sempre o silêncio, como um refúgio de amor
Engano-me a mim próprio… Porque o silêncio não sou eu
Eu tenho outra cor…
Uma cor suave, um azul perfumado e limpo como o céu
Mas…
Até o céu é silêncio… Amo-o assim cristalino
Pois o meu amor é de menino
Hoje o meu silêncio é intolerável, estás presente
Então é aí que me sinto cúmplice, sem fuga, sem saída
Magoado por não ter coragem da minha paixão
É aí que o meu silêncio te sente
Romântico, perfumado, sem despedida
Porque este meu silêncio tem uma razão
É uma força que retrai
Uma tela misteriosa onde me pinto
Um silêncio gritante á luz de meu Pai
Um silêncio que adoro… Porque te sinto


José Alberto Sá

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Em silêncio te imagino

Em silêncio te imagino

Em silêncio me desnudo num corpo que imagino
Delicio-me ao sentir a viscosidade em minha mão
A minha boca parece um peixe fora de água
Tu és o meu hino…
O imenso oceano que habita o meu coração

Excitação e o descanso de dois corpos logo após
Entrego-me…
Satisfaço-me no prazer da respiração
Consigo ainda sentir
A tua voz
Esfrego-me…

Sinto o teu toque na minha camisa
Minha pele me deu o sinal… Se eriçou
Rego-me com teu sorriso, aroma que me suaviza
Tu já és a essência daquilo que sou

Sinto ainda os teus seios rijos, um mamilo sequioso
Contraste entre o branco e a auréola escura
Sinto a tua língua húmida… Violenta
Sinto-me vaidoso
És linda de mente pura
E eu te imagino assim bela… Louca vontade que não aguenta

Denuncio-me…
Quando abres esse decote demolidor
Sardas que me arreliam o olhar
Rasgo que separa a minha cor
Do branco ao corado vermelho de amar

É assim que te imagino quando me dou
É assim que me imagino quando me queres
É assim que imagino o corpo que me encantou
E assim te imagino nas posições que preferes
Em silêncio… Estás aqui
Em silêncio… És minha agora
É assim que amo desde que te vi
Num silêncio de amor que não vai embora


José Alberto Sá

domingo, 16 de junho de 2013

Tu mereces

Tu mereces

Quero premiar-te
Pela beleza do teu sopro em meu ouvido
Caí no abismo do teu respirar
Quero amar-te
Porque além de tesouro, já és a lenda
O lindo conto de amor, onde quero ser o cupido
O prometido…
Lúcido e capaz de te amar

Quero que sintas o planeta onde vives
O nosso tempo já é a escrita… A poesia
Onde te olho e revives
E me fazes acreditar
Que não há mar… Onde não sinta a tua maresia

Pensei que não teria vontade de existir
Mas tu…
Apareceste, não sei quem te enviou!
Somente sei que dei por mim a sorrir
Vestido de amor… Quando na verdade estava nu
Foste tu…
Que fizeste de mim o que hoje sou

Hoje quero premiar-te
Oferecer-te a recompensa com toda a fé
Amar-te
Beijar-te arduamente até sufocar
Quero que me sintas como presente
E graves em teu coração o meu nome… José
Depois iremos levar…
Levar o amor a toda a gente
Ensinar como se faz… O amar


José Alberto Sá

quinta-feira, 13 de junho de 2013

até amanhã

Boa noite

Levo no sorriso o vosso perfume
Levo agradecendo cada palavra em oração
Ser amigo, ser feliz... Sentir o cume
E no topo do céu abrir para vós o meu coração

Beijinhos/abraços


Até amanhã

Lua de sonho

Lua de sonho

Apreciando a lua,
amei a forma arredondada
A luz envolvia-me e transportava-me ao desejo
Meus olhos queriam sentir os relevos da amada
Os dedos tremiam e lhe mandavam um beijo
Senti a lua próxima,
sensacional rapariga
A luz que reflectia acariciava o rosto de um apaixonado
Meus olhos húmidos choravam pela amiga
Os meus dedos apontavam e sentiam a luz do meu fado
Talvez o branco brilhante,
talvez a claridade
A sua beleza me levou até ela,
quis tanto ser dela
Nem que fosse só um instante
A minha vontade,
apreciando a sua nudez e seu sorriso
Talvez…
Talvez pela sua vaidade,
pela sua intensidade
Uma menina de infinita beleza…
Intensamente iluminada aparecia à janela
A minha paixão e o meu refúgio,
um amor que tanto preciso... Sua alteza
Minha lua, minha donzela


José Alberto Sá

És o despir de algo mais

És o despir de algo mais

És tão estranha!
Sinto em ti as núpcias… O amor
Quis-te despir
Mão na entranha
Súbito calor
Sorrir

És a virgem!
Sinto em ti a imaculada
Quero-te minha
És a vertigem
O afrodisíaco em pomada
Na massagem que te dou
No momento que sou
Uma dose perfumada

És estranha mulher!
Eu sou o que te viola, sem te tocar
És a preferida, não uma qualquer
Quero-te dilacerada
Esquartejada
Pela íris do meu olhar

És tão estranha!
Eu te esculpo sempre, és bela demais
Em cada respirar te sinto
Bastou um olhar e a saudade é tamanha
Bastou um beijo na face… Momentos reais
E já te amo… Porque não minto

És o despir de algo mais
O meu, pelo teu amor


José Alberto Sá