És o despir
de algo mais
És tão
estranha!
Sinto em ti
as núpcias… O amor
Quis-te
despir
Mão na
entranha
Súbito calor
Sorrir
És a virgem!
Sinto em ti
a imaculada
Quero-te
minha
És a
vertigem
O
afrodisíaco em pomada
Na massagem
que te dou
No momento
que sou
Uma dose
perfumada
És estranha
mulher!
Eu sou o que
te viola, sem te tocar
És a preferida,
não uma qualquer
Quero-te
dilacerada
Esquartejada
Pela íris do
meu olhar
És tão
estranha!
Eu te esculpo
sempre, és bela demais
Em cada
respirar te sinto
Bastou um
olhar e a saudade é tamanha
Bastou um
beijo na face… Momentos reais
És o despir
de algo mais
O meu, pelo
teu amor
José Alberto
Sá
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