Procuro... Juro
Eu não procuro o vazio, o nada, tenho que ver
Procuro coisas tocáveis, sentires adoráveis
Procuro coisas que são, mas podem não ser
Com amor eu procuro sentires admiráveis
Procuro o amor verdadeiro, no sentido da palavra
Um amor presente sem mentira, sem doidices
Procuro algo lisonjeiro e não mentes parvas
Que não queria encontrar, no escuro das aldrabices
Procuro coisas no infinito, na noite, durante o dia
Encontro por vezes risos, gemidos e gargalhadas
Mentes ocas, perdidas e de coração impuro
Procuro na minha tristeza, o sentido da alegria
Não procuro palavras das mentes paradas
Procuro por aí o sentido do amor... Juro
José Alberto Sá