Na parede
Desnudado
e encostado
à parede
Frio nas
costas,
arrepio por
todo o lado
Sede…
Sede da humidade
em tudo que mostras
Encostado na
parede
Braços
abertos de um crucificado
Olhos
vidrados na tua vontade
Trepas amor,
como se eu fosse uma rede
Um sentir
extasiado,
pela tua
voracidade
Queria
intervir… Não me deste tempo
Parecias
levada no vento
Reboliço de
gozo pela tua mão
Um beijo
Um desejo
O acelerar
do meu coração
E eu… Eu
continuava pregado na parede
Queria mais…
Mais…
Muito mais…
O delírio do
teu amor não me conteve
E naquela
parede fomos animais
Uma parede
onde frio senti
Uma parede onde
senti teu calor
Nada disse,
somente gemi
José Alberto
Sá
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