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domingo, 30 de setembro de 2012

Procuro... Juro


Procuro... Juro

Eu não procuro o vazio, o nada, tenho que ver
Procuro coisas tocáveis, sentires adoráveis
Procuro coisas que são, mas podem não ser
Com amor eu procuro sentires admiráveis

Procuro o amor verdadeiro, no sentido da palavra
Um amor presente sem mentira, sem doidices
Procuro algo lisonjeiro e não mentes parvas
Que não queria encontrar, no escuro das aldrabices

Procuro coisas no infinito, na noite, durante o dia
Encontro por vezes risos, gemidos e gargalhadas
Mentes ocas, perdidas e de coração impuro

Procuro na minha tristeza, o sentido da alegria
Não procuro palavras das mentes paradas
Procuro por aí o sentido do amor...  Juro

José Alberto Sá

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