Eu peço…
Perdão…
Grito contra
os céus
Não sei como
abafar a cor rubra
O tom
isolante de um céu esquisito
Somente
grito
Haja alguém
que me oiça
E lave a
sátira que me derruba
Abrem-se as
nuvens em trovão
Abrem-se
frestas na terra
Gritos de
calor, tempo suão
Gritos sem
voz, almas em guerra
Cravam-se
raízes de árvores melindrosas
Cravam-se
vozes sem dialecto
Gritos do
além, mentes copiosas
Perdidas num
mundo, seres sem afecto
Peço-vos
mentes impuras
Degradadas
pela maldade
Meu grito ao
céu…
São perdões
e curas
São perdões
da minha vaidade
Devolvidos sem
ódio ao corpo teu
Grito…
Grito para
que me oiçam, estou aqui…
Grito para
que me oiçam, somente escrevo
Fico…
Fico para
que me sintam… Amor que vivi
Fico para
que me sintam, nas folhas de um trevo
A sorte…
A morte…
É um grito
indefinido
A sorte pelo
amor compreendido
A morte pelo
amor perdido
Mas… Eu
grito…
Peço por mim
e por ti, todo o perdão
Não temas…
Meu pedido é
de coração
Sou amor
… Apenas…
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