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quarta-feira, 31 de julho de 2013

ausente

Boa tarde,

Hoje estarei ausente
Durante a luz branca do luar
Não vos levo fisicamente
Mas em meu coração ireis estar

José Alberto Sá.

Beijinhos/abraços

terça-feira, 30 de julho de 2013

Resposta da brisa

Resposta da brisa

E do alto do penhasco
Gritei bem alto
Queria-te ouvir
Queria sentir o coração dar um salto
E no ponto mais alto, fiz-me sentir
Gritei… Amo-te
E do vento, da brisa
Recebi a tua resposta… Amo-te, Amo-te, amo-te
O eco que me abria a camisa
E novamente gritei… Adoro-te
E vindo pelo vazio
Recebi da tua boca… Adoro-te, adoro-te, adoro-te
O eco que me inundou… Senti frio
Então… Gritei com toda a força
Quero-te…
O eco chegou-me na voz de uma moça
Quero-te, quero-te, quero-te
Eras tu… Tinha a certeza
No alto daquele penhasco,
imaginei-me voar
Os meus gritos voavam contigo
E tu… Com toda a tua delicadeza
Quiseste amar
Amar a candura do meu gritar
Resposta ao meu chamamento
Vinhas no vento
Fechei os olhos… Parei o tempo
Senti o teu respirar
E num sussurrar ouvi… Desejo-te, desejo-te, desejo-te
Era a resposta ao meu último grito
De um coração aflito,
quando gritei… Desejo-te
Foi no alto do penhasco, que te sonhei
Deixei lá toda a minha vontade
Ecos de linda cor
Desejei, adorei e amei
Os ecos da minha liberdade
… O amor


José Alberto Sá

Perverso imaginativo

Perverso imaginativo

Interrogo-te até à vulva sedenta
Quando observo o teu olhar perdido
Sinto o teu orgasmo em sofrimento
Gemidos de quem não aguenta
Na lucidez do desespero no dedo contido
Martírio beliscado em seios sem tempo

Espio-te na cena onde te escondes de mim
Sem dúvida que me fustigas o verdugo gritante
A consciência dilacerada pela carga electrizante
Olho, apalpo, respiro… Esmagado pelo jardim
Onde o esqueleto feminino se cobre de amor
O enchimento de carne que me transmite o odor

Imagino-te no acto copular, teu rosto, teu falar
Ornamentos de um alibi que me arrepia
Uva que me apetece esmagar e beber… Amar
É urgente elogiar este meu dilúvio, húmido pela magia
Só tu existes por detrás da cortina
Somente eu e a lua espreitamos, a mais pura obra-prima

Interrogo-te com veias carregadas, eu sou carne… Presença
Espio-te porque te desejo de frente e não pelas costas
Imagino-te antes do escândalo… Sentença
E tudo porque te amo, sem perguntas… Mas com respostas


José Alberto Sá

segunda-feira, 29 de julho de 2013

até amanhã

Boa noite

Já não é só a luz do sol que me ilumina
Já não é a luz da lua que me dá luar
São os olhos de quem me lê e se fascina
São a luz dos amigos que me sabem iluminar

José Alberto Sá


Beijinhos/abraços

Lágrimas que soltei

Lágrimas que soltei

Tentei dizer-te em silêncio
O que tanto te queria dizer a gritar
Meu coração pulsou desgovernado
E se eu te disser, que tentei sonhar
Prometer que quando acordasse,
não precisasse de gritar, por te amar
Por te querer  silenciosamente apaixonado

Não vou chorar, mas sinto frio
Lágrimas de amor que soltei um dia no rio

Tentei ao olhar que me sentisses
Por isso te olhei incessantemente
Meu coração pediu que regressasses
E me olhasses
Mas que de verdade me dissesses e não me mentisses
Com esse olhar lindo… Belo… Doce
Como só tu sabes fazer, suavemente

Não vou chorar, mas sinto tremuras
Lágrimas que soltei pelo amor… Loucuras

Tentei levar-te ao dobrar da esquina
Queria beijar-te, ainda tentei pegar-te na mão
Mas tu… Com teu olhar de céu
Fugiste de mim e eu senti como golpe de esgrima
Um coração que pulsava de emoção
Somente por um beijo meu e teu

Não vou chorar, mas sinto a tua ausência
Lágrimas que soltei por não ter paciência

Tentei abraçar-te para sentir o quente do teu sorriso
Queria que me desses o mar
Queria que me desses o sonho de rebolar
Num corpo que peço, num desejo preciso
Um dia… Sim um dia… Vou-te roubar
E contigo passear no silêncio do meu gritar

Não vou chorar, mas não te esqueço
Lágrimas que soltei por ti… Porque te mereço


José Alberto Sá

domingo, 28 de julho de 2013

Boa noite

Boa noite

Que os pássaros poisem em vosso jardim
Que os vossos sonhos sejam perfumados
Que o mundo seja para vocês, como é para mim
E assim... Seremos na volta os iluminados

Um bom acordar

José Alberto Sá


Beijinhos/abraços

Não aguento sentir

Não aguento sentir

Ninguém te pode tocar
És tão sensível
Tão apetecível
Que não aceito que alguém te possa levar
Que alguém te possa olhar
Nessa íris de cor celeste
Esse reflexo de luz que me quer amar
Esse sentido puro que me deste

Ninguém te pode tocar
És tão pura
És tão perfeita
Que não aceito qualquer loucura
Que alguém te possa sonhar,
se é o meu coração que te deita

Ninguém te pode tocar
És o espaço completo do meu sentido
És o tempo sem horas do meu pulsar
E mesmo agora... Sem ti... Sinto-me perdido
Não iria aguentar...
Sentir sem sentido, alguém a te amar

Ninguém te pode tocar
És mais bela que a lua
És mais radiosa que o sol
Que somente aceito, sentir-te nua
Sentada no amor, sentada em meu colo
Perfumada em sais de girassol
Sentada no meu céu, sentada no meu solo

Ninguém te pode tocar... Só eu


José Alberto Sá

sábado, 27 de julho de 2013

Quero ser, paixão e amizade

Quero ser, paixão e amizade

Quero sentir na linha de água salgada
O tom da tua voz e ouvir-te ao som do mar
Quero sorrir para ti, como se fosses a minha amada
E no tom melodioso sentir a frescura do teu amar
... Quero
Quero levar o teu perfume pelo meu caminho, no meu colo
Quero cantar no teu ouvido, a música mais suave
Quero tanto em ti, ver a luz no céu
E no chão, deitar-te na sombra para que sintas o solo
E no céu, sentires que quero voar, ser contigo uma ave
E nas alturas sentir os teus lábios, unidos num beijo meu
... Quero
Quero olhar a candura que me ofereces,
para não te esquecer
Quero tactear com os meus pequenos dedos, para te gravar
A palavra “amo-te” que vou escrever
... Quero
Quero amar
Quero ininterruptamente, ter-te sem ter vergonha de te pedir
Até de joelhos dizer
Que te quero tanto, que sem ti não sei viver
Que te quero tanto, que por não estares
já não consigo sentir
... Quero
Quero que me digas o que o teu amor, por mim sente
Eu te digo
As palavras que escrevo, são verdadeiras,
segredos da minha mente
De um apaixonado e amigo


José Alberto Sá

Lógica

Lógica

Cada peça que te tiro… Tiro devagar
Não te quero anunciada repentinamente
E cada botão que desaperto… É um botão de rosa,
que se quer denunciar
E devagar… Muito calmamente
O meu carinho é teu, de um corpo que se solta,
da bela e formosa

A lógica do meu nascer
E hoje me sinto feliz, por te conhecer

E Depois… Depois de despida
Abraço
E tu…
Me fazes sentir as tenazes flamejantes
As pernas que abraçam e apertam como um laço
O nosso momento… Essência de um corpo nu

A lógica do meu sorrir
E hoje o meu sorriso é por te sentir

E nesta vontade que em nós nasceu
Eu sinto um atentado abominável
De te acariciar, como acaricio a vontade do céu
E peco… Pecados de um ser inconfessável
Pelos segredos das nossas conversas
Despidas com amor e sem pressas

A lógica do meu querer
E hoje o meu olhar, sonha em te ter

Depois… Depois nos vestimos para dançar
Sobre as flores que se deliciam em nosso jardim
Flores como seios que sinto plantados no meu peito
Eu danço… Tu danças para mim
Com respeito
E assim… É a lógica de um ser que nasce para viver
Na luz, na paz, no amor… Por te conhecer

A lógica de um amor, que vive em minha imaginação
E hoje já não vivo sozinho, tenho-te em meu coração


José Alberto Sá

sexta-feira, 26 de julho de 2013

Ausência

Boa tarde

Hoje estarei ausente... Somente nas palavras
No coração... Vocês vão
No meu olhar... Vos vou levar
No pensamento... Sereis o contar do tempo
E quando regressar... Voltareis a estar
A minha porta é para que a abras... Em amor e  palavras

José Alberto Sá.

quinta-feira, 25 de julho de 2013

Julgado pelo que sou

Julgado pelo que sou

Sábio coração que me leva
Neste corpo onde a luz é o guia
Onde a alma se eleva
Onde a mente se tranquiliza
E tudo obedece ao sangue que cria
Fluxos do amor, que o olhar suaviza

Eis o ligar do meu comando
Sou dono do meu pensamento
Senhor de mim
Escravo das horas que me vão devorando
Cativeiro da vida na contagem do tempo
A trilha ou o caminho… O não ou o sim

Liberto-me nas palavras reais
Sou o autor
Das construções e dos actos
Circunstâncias dos silêncios ou dos ais
A luta pela bondade, pelo amor
O mundo de flores, ou mundo de cactos

Sábio é o meu conto, a minha fábula
Contada na mais recôndita floresta
Onde a ventania se esconde ou se vive sem vento
Bela é a vida de uma parábola…
O reino da fantasia que é tudo que me resta
Quando um coração bate, sábias batidas como alimento

Sou esta velha pessoa
Que sendo árvore, já fui raiz
Com culpa ou inocente
Má ou boa
Sou na alma da vida, o advogado ou o juiz
De um corpo sábio que tudo sente

Escritor de palavras ou palavras somente ditas
Poeta de sonhos, desejos ou realidades
Amigo de um coração sábio, carregado de simplicidade
Advogado das palavras por mim escritas
Juiz num julgamento sem vaidades
Onde o orgulho é a luz, que meus olhos sentem,
por ser verdade


José Alberto Sá

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Insónia

Insónia

Eu sei o que é sonhar…
Sonhar é sentir o vento e imaginar o teu respirar
Sonhar é sentir a brisa e imaginar o teu perfume
Eu sei…
Que sonhar é ouvir o mar
E imaginar o teu queixume

Sonhar é sentir tudo o que não me deste
Nem o que eu te dei
Sonhar é tocar na roupa, que teu corpo despe
Eu sei…

Eu sei o que é sonhar…

Sonhar é olhar o céu e ver a tua cor
Sonhar é dançar ao luar e imaginar a tua candura
Eu sei…
Que sonhar é beijar uma flor
E imaginar que és tu… Meu amor
Quando sonho a sorrir para as estrelas
E no seu brilho sentir que são como tu…
Linda e pura

Eu sei o que é sonhar…

Sonhar é sentir o travesseiro e abraçar-te
Sonhar é imaginar o teu corpo num vestido de folhos
Eu sei…
Que sonhar é na luz do sol poder amar-te
Sonhar contigo é sentir-te nua…
E acariciar-te com os meus olhos

Eu sei o que é sonhar…

Sonhar é desejar-te
Beijar-te
Sentir-te
Sorrir-te
Amar-te
Isto é sonhar, para ao acordar…
Levar-te para longe do meu sonhar
Viver contigo… Realizar


José Alberto Sá

terça-feira, 23 de julho de 2013

Plantada em mim

Plantada em mim

Parei hoje um momento para te escrever
Para sentir em palavras, o que sinto à tua beira
Estava eu em meu pomar e ao lembrar o teu olhar
Imaginei-te nas flores de laranjeira

Já és o meu pomar

De laranjeiras verdes e tons laranja… Linda cor
Parei hoje para te ter, escrita na minha alegria
Sentir no perfume da macieira a tua magia
Nesta vida que passa depressa no amor

Sinto que és o meu pomar

O aroma delirante que me leva a parar
Sem parar de pensar em ti, linda e efémera flor
Parei por momentos sentado na sombra do meu pomar
E senti vontade de me lembrar... De ti meu amor

Linda flor do meu pomar

Misturada nas palavras que escrevo em traços sensuais
Parei para somar os dias que já passaram
Contas que quero ver agregadas a mim, a ti... Por isso normais
A soma de um ser que ama, nos sonhos que nos levaram

Porque tu és o meu pomar

E hoje sinto-me bem em meu pomar
E hoje de coração frutado… Sinto que amo tudo que sonhei
A luz que se reflecte em mim do teu olhar
Por isso escrevo deitado no meu pomar... Que te amei

Tu que és o meu pomar

E cada árvore que abraço… És tu nua
Cada fruto que geme em minha boca... É de ti um beijo
Te quero sentir deitada nas folhas do meu pomar... Crua
Tão pura que te quero plantar em meu coração... O meu desejo



José Alberto Sá

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Boa noite

Boa noite

Eu quero voar!
Eu quero cantar!
E nesse voar, quero sonhar
Que amanhã irei cantar
Poemas que vos quero ofertar

José Alberto Sá


Beijinhos/abraços

Somos um rio

Somos um rio

O rio passa devagar, na corrente do meu corpo,
querendo sentir a água tépida
e perfumada
A minha pele se eriça ao sentir que és tu, somente
A deslizar a língua nas deliciosas margens
Fazendo com que eu sinta cada gotícula de um rio,
que me inunda as entranhas e me leva na enxurrada
Meus poros se abrem para acolher-te nestas viagens

O rio passa e eu toco-te devagar
Deixo de pensar…
E neste rio humedecido, quero penetrar
Quero beber as águas suadas de dois corpos
e amar
Sinto o cheiro verdejante,
na candura das flores da tua essência
Aí me elevo em direcção aos teus lábios, querendo beijar
Uma languidez onde me deixo ficar
Até que me venhas buscar às águas da insistência
Pedindo que te enroles como um rio de corpos quentes,
num rio a passar

O rio passa e cada curva me leva a um trajecto de sonho
Não há desvios consentidos
Em todas as margens me ponho
E nas profundezas do rio, me faço ouvir
Ouvindo gemidos

O rio passa a correr na sua missão
O amor fica em cada gesto, em cada olhar
O rio passa como passo por ti a minha mão
Na busca de um corpo húmido que me deixe ficar


José Alberto Sá

Procuro

Procuro

Procuro um olhar
Procuro um lugar
E não consigo encontrar

… Perdido
… Sozinho
A dor no peito
A frase sem sentido
Sem perguntar
Sem responder
Sem jeito

Quem és tu?

A dor no peito
Que me faz procurar
Até encontrar
Um olhar
Um lugar que me faça chorar
Que me faça sorrir
Um recanto
Um beijo para sentir

Quem és tu?

Uma lousa negra
Uma parede que se atreva
A sentir o desenho que faço,
em teu luar
Um olhar em cada traço
O teu encanto
Um beijo
Um abraço

Quem és tu?

Um olhar que me olha
Um lugar, uma escolha
Uma mão
Um coração
Uma voz que me diga amor
Um sussurro que me faça feliz
Uma flor
Um giz
Que procuro para te escrever
Uma folha branca
Uma alma santa
Um olhar
Um lugar para contigo viver


José Alberto Sá

domingo, 21 de julho de 2013

Até amanhã

Boa noite

Vesti-me de branco
Com as flores mais brilhantes que apanhamos
E eu assim vestido, vou dormir sobre o teu manto
E vestido de branco, vou sentir porque nos amamos

Assim vestido... Imaginando o teu sorriso
Assim vestido... Sonhando que sei voar
Vestido de branco quando de ti preciso
Assim vestido... Para te amar

José Alberto Sá


Beijinhos/abraços

Quero-te tanto

Quero-te tanto

Quero...
Que o tempo me venha dizer,
que preciso de ti para viver
Tanto quero, que me perco no pedido
Tanto quero, que me deixo levar
Por isso peço, só um beijo em mim sentido
E também peço o abraço do teu olhar
Tudo que eu quero...
Para te amar

Quero tanto
Tanto que nem sei
Se vou conseguir absorver toda a minha vontade
Quero tanto
Tanto amor que desejei...
... Um sorriso da tua boca... A minha metade
E também quero
Quero tanto sentir o teu odor
Quero...
E tu sabes desta minha obsessão
Cobrir teu corpo de calor
Sentir o teu coração
E de mãos dadas, voar no nosso amor

Quero tanto
Tanto, que me falta a respiração quando te vejo
Tanto, que me sinto frio quando me falas
E tão poucas foram as vezes, que demos um beijo
Por te querer, tens aqui um amor que não calas

Porque te quer
Porque te ama
Porque és mulher
Que sonho acordado... Deitado na cama


José Alberto Sá

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Boa noite

Boa noite

Sempre falo da luz... Sempre
Sempre vivo com ela
Durmo com ela e vejo-a ao acordar
Sempre vivo na minha luz... Semente
A luz que me espreita à janela
A que me faz namorar
Sempre... A minha luz
A vossa luz... De quem a sabe agarrar
Reluz... Na alegria de quem sabe amar
Sempre a dou... A quem me sabe estimar


José Alberto Sá


Beijinhos/abraços

Quero continuar contigo

Quero continuar contigo

Não vou parar o tempo
É impossível este manusear da terra
Translação e rotação sentida no perfume do vento
Sentida no mar, sentida no céu, vivida na serra

Vem…

O tempo não espera

Não vou estancar os ponteiros, que fazem as horas passar
É impossível e incessante
Parar a qualquer instante, o movimento da vida
O movimento do corpo, sentido nos olhos que não vou vendar

Vem…

Vem ver

Os olhos de azul esverdeado que goza esta luz penetrante
Não vou colocar a despedida
Nem quero sentir o amago ou o penoso caminho
Nem reverter o quadro que a vida diz que desejo
Quero sentir, pela goela abaixo a água fresca de um beijo

Fugir com o vento

Não vou parar o tempo

E sem parar correrei preso às tuas mãos sedosas
Dançarei em abraços os apetites que o meu corpo tem
Quero encontrar a leveza dos cravos, tulipas ou rosas
As flores de um jardim que te querem sentir

Vem…

Não vou parar o tempo

A vida muda constantemente
Os olhos se movimentam em várias direcções
O sangue ferve em amor, nas veias de um louco que sente
E sem parar desejam a união de dois corações

Vem…

Não vou parar o tempo

Quero viver o resto deste ciclo, sem que te perca um segundo
Sem mudar de estilo, sem sentir sofrimento
E sem parar o pensamento, eu mudarei o teu mundo
Quero parar a monotonia desta rotação que nos ampara
Sem parar a mudança do teu sorriso, do teu olhar

Vem…

Seremos os dois a força e o exemplo de quem quer amar
E sem parar seremos a vida de um amor, que não pára

Vem…

Não vou parar o tempo… Que nos separa


José Alberto Sá

Viver

Viver

Vivam cada segundo, a vida nada reclama
Não sou o mundo, sou a simplicidade que vos chama
Vivam com a força do fruto saído da rama
Não sou perfeito, sou o carinho de quem vos ama

José Alberto Sá


Beijinhos/abraços

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Boa noite

Boa noite

Hoje senti a tranquilidade em vocês, uma luz forte
A mesma luz que me dá todas as alegrias
Amanhã quero acordar e ter a mesma sorte
Ter a luz, paz e os amigos de todos os dias

José Alberto Sá



Beijinhos/abraços

Grito para que me ouças

Grito para que me ouças

Grito desalmadamente sobre as areias movediças
Sentindo o enterrar do azedume,
por não te ter… Por isso grito
Grito e berro pela brisa que me atiças
Grito e berro em aromas de um mar que acredito
… Para que me ouças
Fala-me dos céus gritantes de azul estrelado
Grita-me dos becos obscuros de negro alcatrão
E faz-me acreditar que a gritar…
Serei o sonhado
A realidade que quando acordado,
consigo sentir, contigo o mesmo chão
… Para que me ouças
Grito sobre as ondas dos teus cabelos,
saboreando o teu perfume
Desalmadamente grito às pedras que se atravessam no meu caminho
Peço que me deixem passar,
pelo grito sem queixume
Que me deixem passar,
para te beijar e sentir o teu carinho
… Para que me ouças
Deixa-me gritar por favor…
Dizer em voz alta o teu nome em amor
Quero sentir sem medo de ter medo,
o que me pode surgir
Mas deixa-me gritar aos ventos que subtilmente
me fazem sentir o odor
Um perfumado sentir,
a vontade de poder gritar antes de partir
… Para que me ouças
Ouve-me antes de fugir, na procura de um meio que desejo
Gritar contigo de mãos dadas,
pelo corredor do meu mar
E nas areias movediças gritar pelo teu beijo
E ser engolido pelas entranhas do meu mar,
para te amar
… Para que me ouças
Deixa-me gritar,
serei no grito a vontade profana do teu olhar
Devagar chegarei ao mais íntimo sentir do teu corpo de mel
E no meu grito soltar o mais húmido gemido do meu sonhar
E contigo gritar…
Gritos de amor e união, iguais aos gritos que gritei…
Neste papel


José Alberto Sá