Julgado pelo
que sou
Sábio
coração que me leva
Neste corpo onde
a luz é o guia
Onde a alma
se eleva
Onde a mente
se tranquiliza
E tudo
obedece ao sangue que cria
Fluxos do
amor, que o olhar suaviza
Eis o ligar
do meu comando
Sou dono do
meu pensamento
Senhor de
mim
Escravo das
horas que me vão devorando
Cativeiro da
vida na contagem do tempo
A trilha ou
o caminho… O não ou o sim
Liberto-me
nas palavras reais
Sou o autor
Das
construções e dos actos
Circunstâncias
dos silêncios ou dos ais
A luta pela
bondade, pelo amor
O mundo de
flores, ou mundo de cactos
Sábio é o
meu conto, a minha fábula
Contada na
mais recôndita floresta
Onde a
ventania se esconde ou se vive sem vento
Bela é a
vida de uma parábola…
O reino da
fantasia que é tudo que me resta
Quando um coração
bate, sábias batidas como alimento
Sou esta
velha pessoa
Que sendo
árvore, já fui raiz
Com culpa ou
inocente
Má ou boa
Sou na alma
da vida, o advogado ou o juiz
De um corpo
sábio que tudo sente
Escritor de
palavras ou palavras somente ditas
Poeta de
sonhos, desejos ou realidades
Amigo de um
coração sábio, carregado de simplicidade
Advogado das
palavras por mim escritas
Juiz num
julgamento sem vaidades
Onde o
orgulho é a luz, que meus olhos sentem,
José Alberto
Sá
Sem comentários:
Enviar um comentário
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.