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quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

31/01/2013


O corte é a divisão
Pode não ser o acabar
Uma parte é o coração
A outra o meu olhar

José Alberto Sá

Vem até mim...


Vem até mim...

Pára...
Pára de roer a carta da vida
O azimute do destino
Pára...
Pára de pedir a despedida
O medo do amor que te ensino
Pára...
Tu és mais forte que eu
Eu sou um fraco que ama
Pára...
Tu és a deusa do céu
Eu sou o louco que chama
Pára...
Porque eu não paro
Pára...
Porque eu continuo
Pára...
Mulher do meu reparo
Pára...
Amor meu, onde flutuo
Pára...
Pois eu não paro... E vou
Pára, pára, pára....
Tudo bem... O amor se abraçou

José Alberto Sá

Ouve-me


Ouve-me

Por vezes é o meu silêncio que te grita
E os gestos que te chamam
São os olhos carregados de orvalho
Por vezes é meu coração que palpita
E os ecos que me chegam
São as lágrimas caídas no soalho
Ouve-me...
Grito e ninguém me escuta
Por vezes, o pensamento é o meu caminho
E vou vagueando pelas vontades em permuta
A troca de sorrisos e carinho
Por vezes…
Grito na mente bruta
E o silêncio que procura... É uma luta
Ouve-me...
Grito rouco pelo cansaço da ira
Por vezes o medo alguém me tira
E vou deslizando pelo grito do amor
O chamamento de alguém
Que vive na dor
Por vezes...
Sinto a voz agonizante
Por não poder gritar em liberdade
Por vezes é verdade
Sou a voz alta que se silencia
Ouve-me...
Grito por amor e não por mania

José Alberto Sá

quarta-feira, 30 de janeiro de 2013

30/01/2013

Na sombra de um olhar
Pode morar
A luz e muito amor
É esse amor e essa luz
Que vos desejo amanhã no acordar
Na companhia de Jesus.


José Alberto Sá

Palavras minhas


Palavras minhas

... Escrevi
Percorrendo a linha azul do meu caderno
Palavras...
Escritas na dança da minha antiga caneta
Palavras...
Palavras de um tempo moderno
Brilhantes pensamentos como a luz de um cometa
... Escrevi
O preencher de espaços em branco
Palavras...
Escritas com alma, o meu pensamento
Palavras… As quais amo tanto
Palavras...
Escritas com tinta, o meu atrevimento
... Escrevi
Sobre ondulações da verdade ou mentira
Palavras...
Palavras escritas
Letras alinhadas pela vontade
Palavras de uma mente, que ninguém tira
Palavras...
Escritas no diário, da minha identidade
... Escrevi
Palavras de criança
Palavras de adulto sem idade
Palavras...
Palavras de amor, palavras de esperança
... Escrevi
Palavras sobre as linhas
Palavras...
Tantas... Tantas...
Tantas que não acabam
Palavras minhas

José Alberto Sá

terça-feira, 29 de janeiro de 2013

Acordar


E porque a noite é a janela do sonhar
Ou os sonhos são a porta de um amigo
Eu vos deixo por hoje para de novo acordar
Na esperança de voltar e de novo estar contigo

José Alberto Sá

Sonhos meus


Sonhos meus

Sonham os pássaros
Vestidos de cetim
Sonham as mariposas
Sonham as rosas
Sonhos do meu jardim

Sonhos meus

Sonham as folhas
Vestidas de caravelas
Sonhos de mar, lindo amanhecer
Sonhos da noite, no céu as estrelas
Sonhos do meu querer

Sonhos meus

Sonham as brisas
Vestidas de algodão
Sonhos decotados, uma aberta flor
Sonhos do coração
Sonhos de um amor

Sonhos meus

Sonham os meus desejos
Vestidos com meu perfume
Sonhos de luz em beijos apaixonados
Sonham as vozes dentro do meu lume
Sonhos meus... Bem acordados

José Alberto Sá

Fantasia


Fantasia

Vem viver comigo na floresta
Rodar à volta da árvore branca
Rebolar na relva azul celeste
E comigo viver o tempo que resta
E vamos os dois contar
Nuvens de rosas num céu que encanta
Pássaros dançando, o amor que me deste
Na música da fantasia, o meu amar

Vem comigo viver no fundo do mar
Rodar em volta dos cardumes
Rebolar sobre o recife amarelo
Vem comigo viver momentos sem queixumes
E vamos os dois contar
Cavalos-marinhos, no sonho mais belo

Vem viver no meu vulcão ainda activo
Rodar em volta do fumo cinzento
Rebolar na lava incandescente
E aproveitar quando o amor é o motivo
E vamos os dois contar o passar do tempo
Explosões de prazer se estou contigo

Vem viver na minha fantasia
Rodar na minha ilusão
Rebolar sobre a minha alegria
E viver em meu coração
E vamos os dois contar tudo em redor
Histórias verdadeiras
Viver comigo sem barreiras
Viver na fantasia, na floresta do amor

José Alberto Sá

Não consigo...


Não consigo…

Não consigo parar
De olhar
De sentir
De querer
Não consigo parar
De amar
De sorrir
De te ter
Não consigo parar
De olhar o amor
De sentir o sorriso
De te desejar
Não consigo parar
De amar teu olhar, 
como se fosses uma flor
De sorrir ao te sentir, 
porque de ti preciso
De te ter, 
porque te quero abraçar
Não consigo parar
Porque existes
Porque respiras
Porque resistes
Porque me inspiras
Não consigo…


José Alberto Sá

segunda-feira, 28 de janeiro de 2013

De sorriso me despeço 
Meu sono me chama 
Mas vos confesso
Que ao acordar, 
sorrirei para quem me chama
Uma luz, uma vida, um sorriso
Assim continuarei amanhã
Porque de vós eu preciso.

José Alberto Sá.

Porque penso


Porque penso

Quando penso sério...
Rasgo-me por dentro
Porque brincar é o meu desejo
Quando penso que não sei...
Procuro em meu pensamento
E é o desespero
Porque penso na vontade de um beijo
Um beijo que nunca dei
Mas que quero
E rasgo-me intensamente,
dentes serrados
Quando penso que gosto e não tenho
Porque imagino
Quando penso que abraço
Abraços apaixonados
Apertos na ansiedade, na loucura... Meu tino
E quero... Quando penso sério,
eu a brincar me aperto
Porque penso em quem me ama
O pensar que me chama
E rasgo... Rasgo pelo ventre
As vontades gritantes, as vontades de sempre
Pensamentos
O meu louco, mas sincero
Amor
Que penso e quero

José Alberto Sá

A dádiva...


A dádiva...

Eu vi…

Lágrimas derrubando castigos
Lágrimas derrubando barreiras
E senti…
Lágrimas em gritos perdidos
Lágrimas de todas as maneiras

Pedi…

Sorrisos que me amassem
Carinhos que me levassem
Pois eu vi…
Nas lágrimas, o pedido que me beijasses
Nas lágrimas, o pedi que me devorasses

E senti…

Lábios quentes no meu corpo branco
Dedos suaves a me conhecer
E pedi…
Vontade tua por debaixo do manto
A entrega nos ais de um louco prazer

Eu vi… Lágrimas que senti
Pedi… Sorrisos que amei
Eu senti… Nas lágrimas o que vi
E recebi o que pedi… Num sorriso que ganhei
A ti…

José Alberto Sá

domingo, 27 de janeiro de 2013

Não sei a cor... tanto faz
Dormir de azul, verde ou lilás
Mas sonhar com as cores do amor
É acordar e agradecer a Deus, mais esse louvor

José Alberto Sá.

Fugirei um dia


Fugirei um dia

Sou o monge
Prisioneiro nas muralhas
De um coração em desespero
Estás tão longe
Não me falas
E eu te quero
Sinto na subida à torre
O teu perfume vindo no vento
E o meu coração morre
Pedindo teu olhar como alimento
É no jardim do meu penar
Que brotam flores
Botões de rosa, da cor do luar
Com pétalas de mil cores
És tu…
Que na melodia da luz te fazes presente
O desejo de um corpo nu
Na prisão do silêncio que não mente
É ao chegar a noite que te procuro
Transgrido a lei
Trepo paredes, subo ao muro
E mais que fazer… Já não sei
Um dia… Sim um dia
Fugirei pelo pecado de um olhar
Correrei pelos campos sem parar
Procurarei a luz da esperança
E no perdão de Deus, irei amar
E rebolar contigo na mesma dança

José Alberto Sá

quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

Espero por ti


Espero por ti

Espero por ti
Pela suavidade das penas
Luz de um olhar que me sorri
Passo a passo...
Estou aqui
Sou a linha do horizonte
A água da tua fonte
Vem... Branca de neve
O tempo nada nos deve
És a nuvem de marfim
O vento que me segue
Vem... Vem até mim
É de longe o tempo que nos deteve
Olha a luz que vem contigo
És a candeia da minha alegria...
O milagre de um olhar... Meu amigo
Uma dádiva da poesia
A candura da maresia
Que te traz
Na estrada do meu amar
Amor, luz e paz
A magia de um olhar

José Alberto Sá

Na simplicidade do ser...


Na simplicidade do ser...

Ser eu é... Ser amigo
Ser eu é... Estar contigo
Ser eu é... Saber estar
Ser eu é... Amar
Este é o ser eu
Pés na terra
Olhar no céu
Coração em vós
Amor, paz e amizade
Quando a luz somos nós
Ser eu é... Ser verdade.

José Alberto Sá

Sobrinha


Sobrinha

Hoje vou falar de sonhos.
Falar de amor
Falar do sol
Falar de uma flor
Falar de um girassol
Hoje...
Falo da minha sobrinha

Perfume.
Dádiva.
Bênção.

O calor da inocência
O beijo de carinho
A minha paciência
O olhar mais docinho

Hoje falo da luz
Da paixão
De Jesus.
Do coração

Hoje é ela a musa...
A beldade
A minha vaidade

A coisa mais linda
A boneca que Deus fez
A minha bebé... Inês.

José Alberto Sá.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Portugal


Portugal 

Onde estás liberdade
Cor verde da bandeira, cor natureza
Cor da esperança
Louca mocidade
Cor vermelha da bandeira, sangue
Bandeira verdade
Na cor da vida desde criança
Esfera Armilar, dos nossos descobridores
Castelos de ouro, a independência
Escudo com quinas, nossos louvores
Nossa Nação
A nossa bandeira, o meu coração
Onde estás liberdade
Que me falas em nosso hino
Lembranças de menino
Onde estás bandeira portuguesa
Onde estás minha certeza
Meu gostar
Bandeira do meu passado
Bandeira presente
Bandeira de soldado
Bandeira do povo,
Grito da gente
Pelo bem e pelo mal
Minha bandeira... Portugal

José Alberto Sá

Tanto queria...


Tanto queria…

Menina pura
Tanto queria gritar pelo teu nome
Correr pela rua
Como um louco, fazer-me ouvir
E sem ter que te pedir
Abraçar-me a ti
Correr pelas ondas de outros mares
Por aí…
Menina dos perfumados olhares
Tanto queria escrever na areia
Teu nome e o meu
Dentro de um coração da cor do céu
Eu e tu, menina sereia
E sentir a frescura da espuma do mar
Cobrir nossos corpos de amor
E ali…. Um beijo te dar
Juntarmos os lábios…
Em morangos de único sabor
Menina de sorriso perfeito
Menina musa do meu poetar
Tanto queria ver-te em meu leito
E sonhar… Sonhar…
Sonhar contigo
Sentir-me levar pela tua vontade
Sem abrigo
Nus em liberdade
Correr pela rua da minha cidade
Como se fosse verdade
Este meu sonhar
A gritar… Gritar
O teu nome… Flor
Eu levo-te todos os dias
Hoje, és tu que me levas… Amor

José Alberto Sá

terça-feira, 22 de janeiro de 2013

Egoísta


Egoísta

Sou egoísta
Não vou devolver mais o teu olhar
Desculpa…
Eu quero muito a tua certeza
Enfim…
Quero muito a luz da natureza
Quero de ti, o mesmo que queres de mim
Essa luz que emana beleza
Essa claridade que me veio visitar
Jamais a vou largar
Ela já é parte do chão
Do ar
Do céu
A luz da minha paixão
Desculpa… não ta vou dar
Somente a posso trocar,
por um beijo teu
Não é chantagem
É a vadiagem do meu pensamento
É a contagem
As horas tuas,
sem mim,
sem tempo
Sou egoísta
Do teu olhar onde me inundei
Desculpa…
Agora sei
Que amo uma luz, por minha culpa
Amo o momento, a vontade da minha vista
Uma luz que quero para mim
Porque sou egoísta…
Desculpa… Eu sou assim
Foram momentos tão reais
Que não sei explicar a luz do teu olhar
Mas só a troco, por muito mais
E mais é amar

José Alberto Sá

segunda-feira, 21 de janeiro de 2013

Na paz...
Na luz...
Na harmonia...
Tudo nos satisfaz
Quando tudo reluz
Ao nascer do dia


José Alberto Sá

Sozinho por ti


Sozinho por ti

Deixa-me sofrer sozinho
Não faz mal o tempo que não passa
Eu aguento mais um pouquinho
O tempo na ausência que me trespassa
Sozinho…
Deixa-me olhar o chão
Deixar cair as lágrimas na lama
Eu aguento a dor do meu coração
O bater que por ti chama
Sozinho continuo…
Deixa-me vaguear por aí
Olhar o mar e ver-te no horizonte
Olhar o céu e amar a luz vinda de ti
Eu aguento a seca da minha fonte
Sozinho…
Deixa-me sofrer perdido
Eu aguento a tua ausência
O tempo é a minha paciência
E sonhar um dia estar contigo
Sozinho continuo…
Deixa-me ter esta vontade
Eu aguento o vazio se for preciso
Só queria a luz do teu olhar, minha claridade
E contigo sentir na boca o teu sorriso
Sozinho…
Deixa-me sentir na minha, a tua mão
Eu aguento tudo por ti, meu amor
O tempo é a lágrima caída no chão
Onde cada gota que cai na terra
É a vontade de te ver em flor
Meu amor, minha paz, minha guerra

José Alberto Sá

sábado, 19 de janeiro de 2013


Basta um traço
Um carinho
um esboço
Um abraço
Um beijinho

Tudo sem esforço

José Alberto Sá.

sexta-feira, 18 de janeiro de 2013

Gritas tu... Ou grito eu

Gritas tu… Ou grito eu

Porque gritas no meu peito
Se meu coração já é teu
És a vontade do céu
Um rio correndo no leito
Correntes de amor, sabores onde me deito
Porque gritas…
Eu sinto nas batidas, na corrente das veias
E gritas-me… Gritas-me para te olhar
Gritas-me para te trepar
Como a aranha trepa nas teias
Porque gritas…
Oiço-te se me gritas pedindo
Oiço-te se me olhas perfumada
Oiço-te nos gritos que me vão fugindo
Longe… muito longe, longe de nada
Porque gritas…
Se quase te posso tocar
Se a voz está a um palmo da minha boca
Se quando quiseres me podes amar
E falar da tua vontade louca
Estou aqui…
Podes parar de gritar e vem
Vem falar baixinho ao meu ouvido
Sussurra-me na voz de quem me tem
E leva-me… pela mão, pelo beijo
Eu vou contigo
Para te gritar, que és meu desejo

José Alberto Sá

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013


Ao sentir o beijo da lua
Deu-me vontade de dormir
Sonhar com a ave, liberdade nua
E no azul do céu, acordar a sorrir


José Alberto Sá.

quarta-feira, 16 de janeiro de 2013


Se Deus é luz
Se a vida é amor
Vivam para Jesus.
Na graça do Senhor.

José Alberto Sá

Atento

À luz da lua
Ao veneno carnal
Ao pecado da vontade nua
Ao instinto animal
Tenho atenção
Atento ao mais pequeno fervor
Mar vermelho, cor do coração
Luz divina, a minha luz
Olhar de amor

José Alberto Sá.

O telhado


O telhado

O telhado já não veda
Pingas de chuva inquieta
Trovões de amor que provocam a queda
Como pétalas caídas, de uma rosa que espeta

Som suave demolidor, a pinga
Soalho molhado, espelhos do tempo
Murmúrios do céu, quando o sol minga
Vozes de amor levadas no vento

Pinga chuva maldita, que me falas
Arreliante bater como uma canção
Música cinzenta, porque não te calas
E afagas as lágrimas do meu coração

Telhado sem telha
Por onde a luz não quer entrar
Raios perdidos que ao sonho se assemelha
Na pinga da chuva cansada e velha
Tal como o telhado do meu amar

O telhado já não veda
Tudo passa por entre a vontade
A chuva grita escondida na vereda
Gritos da minha saudade

Quero luz, quero voltar
A ter um sol em mim iluminado
A luz do sorriso, luz do olhar
Luz de amor, o meu telhado

José Alberto Sá

terça-feira, 15 de janeiro de 2013

Qual a razão


Qual a razão

Eu não sei
Porque razão,
eu não tenho a luz que me ilumina
Uma luz de amor
Uma luz de menina
Eu não sei
Porque razão
A luz, não ilumina meu coração
Fala comigo então…
Diz-me qual a razão
Do medo que tens de me dizer
Que a luz do teu sofrer
É uma luz ténue, sem brilho
Diz-me…
Porque me escondes a luz, com que me maravilho
Eu não sei
Como pedir o teu olhar
Qual a oração
Que consiga devolver o teu luar
Eu não sei
Viver sem que tu estejas presente
A luz que sinto não mente
E me faz sonhar o que imaginei
Qual a razão
Do não querer
Falar somente
Talvez me ver… Conhecer
Como se eu fosse gente
Qual a razão
Eu não sei…
Ou… Talvez eu não o queira dizer
Talvez somente diga
Que serás na minha vida
A mais querida
A luz mais linda do meu viver

José Alberto Sá