O telhado
O telhado já
não veda
Pingas de
chuva inquieta
Trovões de
amor que provocam a queda
Como pétalas
caídas, de uma rosa que espeta
Som suave
demolidor, a pinga
Soalho
molhado, espelhos do tempo
Murmúrios do
céu, quando o sol minga
Vozes de
amor levadas no vento
Pinga chuva
maldita, que me falas
Arreliante
bater como uma canção
Música
cinzenta, porque não te calas
E afagas as
lágrimas do meu coração
Telhado sem
telha
Por onde a
luz não quer entrar
Raios
perdidos que ao sonho se assemelha
Na pinga da
chuva cansada e velha
Tal como o
telhado do meu amar
O telhado já
não veda
A chuva
grita escondida na vereda
Gritos da
minha saudade
Quero luz,
quero voltar
A ter um sol
em mim iluminado
A luz do
sorriso, luz do olhar
Luz de amor,
o meu telhado
José Alberto
Sá
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