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quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Quando vieres...

Quando vieres…

Como não estás… Olho-te durante algum tempo em cima da minha cama!
E imagino-te a janela virada para o universo do amor.
Os teus lábios vermelhos tombam no tapete do quarto, e sempre que os toco beijo-os arduamente!
O chão é de um azul acinzentado e nele posso beijar todo teu corpo, como se fosse num céu enevoado… Cada nuvem um suspiro meu imaginado, cada beijo um suspiro teu sonhado.
É no tapete que me enlaço no teu corpo e voo contigo sobre o universo do amor… E tu és a janela virada para esse horizonte que amo,
Como não estás… Amo-te a cada segundo no meu silêncio e quando vieres saberás que foste o universo da minha imaginação, saberás sentir o céu de um azul acinzentado igual ao meu!


José Alberto Sá 

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