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quarta-feira, 22 de novembro de 2017

Dentro de mim, sem tempo...


Dentro de mim, sem tempo…

 

Guardo pedaços essenciais nas recordações de hoje

E sinto-os como mamilos eretos pelo frio,

sinto-os como desejos, como delícias de um monte de vénus

Todos sem exceção, todos os essenciais deste meu sorriso que recorda…

Tive tempo para viver intensamente cada pedaço

Tive tempo de me saber castrado, pelo tempo que não me deixa possuir

As noites de casos puramente reais e os dias de loucuras tais…

Guardo pedaços de poesia, guardo dentro do tempo que resta

Guardo momentos de amor e outros que dentro de mim, já não presta

E sinto-os masoquistas, quando trepam eroticamente este meu cérebro

Todos os pensamentos assexuados, todos os outros mal tratados

Todos os bem-humorados e os que sempre me são lembrados… E amo

Vivo ainda… E guardo os pedaços essenciais que recordo… Hoje e vivo…

Talvez feliz!

 

José Alberto Sá

 

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