Dentro
de mim, sem tempo…
Guardo
pedaços essenciais nas recordações de hoje
E
sinto-os como mamilos eretos pelo frio,
sinto-os
como desejos, como delícias de um monte de vénus
Todos
sem exceção, todos os essenciais deste meu sorriso que recorda…
Tive
tempo para viver intensamente cada pedaço
Tive
tempo de me saber castrado, pelo tempo que não me deixa possuir
As
noites de casos puramente reais e os dias de loucuras tais…
Guardo
pedaços de poesia, guardo dentro do tempo que resta
Guardo
momentos de amor e outros que dentro de mim, já não presta
E
sinto-os masoquistas, quando trepam eroticamente este meu cérebro
Todos
os pensamentos assexuados, todos os outros mal tratados
Todos
os bem-humorados e os que sempre me são lembrados… E amo
Vivo
ainda… E guardo os pedaços essenciais que recordo… Hoje e vivo…
Talvez
feliz!
José
Alberto Sá
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