Arde
ao vento a loucura
E
as árvores se prostraram
na
imensidão de joelhos,
como
pássaros que voavam
parecidos,
já com os velhos
E
descendo a lavareda
Saltaram
poeira, fumo
e
tanta asneira
Que
enlouquecidas
as
árvores, não deram fruto
E
os pobres pássaros
eram
na fuga sem rumo,
uma
casa sem eira
E
o fruto… Um trago sem vida
Sem
gesto…
Uma
lágrima
Na
imensidão do tempo curto
Ao
longe a sirene gemia,
com
heróis numa estrada sem farda
E
as árvores, as casas e a loucura
rebentavam
queixume, sem lume
Sem
nada!
José
Alberto Sá
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