Alguns não sabem abraçar!
Jamais arrancarei a pele para que
veja o meu sangue!
Jamais…
Jamais serei o sangue que se
confessa!
Jamais terei dor sobre as vértebras,
sem que mereça!
Jamais olharei os membros rasgados,
ou o corpo ferido!
Porque quero muito...
Sentir a pele nos braços de pelo arrepiado!
Sangue nas veias, que aquece o meu
esqueleto comovido!
Olhar com olhos brilhantes, os heróis
e os gigantes.
Levantar os membros vestidos de roupa
com abraços!
E querer um corpo modelo pelo amor e
pelos laços.
Jamais…
Jamais compreenderei a dor dos
revoltados!
Jamais responderei pela dor dos
artistas manipulados!
Jamais perguntarei pela dor, sem dor…
Seja de quem for…
Seja qual a lei!
Não terei pena dos que gritam amor e
não sabem a sua cor!
É que amor…
É luz vinda da gente… Da minha gente
pela qual lutei!
E não me quiseram abraçar…
Um dia… Novamente serei! O quê não
sei!
Mas pela minha gente, lutarei
novamente!
Até que seus braços me saibam
abraçar!
José Alberto Sá
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