O jogo da vida
Afinal eu também jogo,
o amor é esse jogo de sorte ou azar!
Jogo misterioso,
importante, onde o jogo de cintura é ser ou não ser a totalidade, a verdade do
que dizemos e fazemos.
Pornografia, sexo, com
ou sem nexo, é amor num jogo em que o campo é a vida e nós os célebres
actores/jogadores equipados de nada ou de tudo!
Afinal eu também sou
da encenação, sou deste palco, onde as batidas de Molière são pancadas que
damos uns aos outros quando em cena, pena por vezes esquecermos o papel!
Também sou o
guarda-chuva que se molha em dias de tempestade, também sou a folha que se
rasga de mal utilizada, também sou o inclinado ser que se verga ao destino!
Afinal eu também jogo,
nesta acidez de vida ou nesta despida paixão que é a vida, eu disse despida, porque
nem sempre vestimos a vida como ela merece!
Simultaneamente eu
vejo o bom e o mau, o certo e o errado, o novo e o velho, o chão e o céu, sei distingui-los
e por vezes ignoro essa valiosíssima parte da vida, é aí que se perde o jogo!
Afinal eu também jogo,
sempre admiro a multidão que joga, os amigos que jogam, a família que joga, é
sempre a vida que está em jogo e que nos dá o resultado!
Afinal eu também jogo,
a cada segundo, a cada respirar, mesmo quando se sonha com o real, ou na
realidade tudo não passa de um sonho.
Haja vida e o jogo
está sempre a contar, as grandes penalidades são erros de quem não sabe
defender o amor da vida, os livres são as lições do momento e o final não
passará de um jogo que continua…
Afinal eu também jogo…
Contigo!
José Alberto Sá
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