A noite será…
Sou eu, pedaço de uma
tarde, ou talvez uma manhã e um ser na noite por aí.
Nada é, sem que o
vento sopre as flores e o calor me acene a alma.
Deixo correr o suor
pelos pedidos que faço e é o branco que me chega, o branco luz.
Sou eu, numa viagem
meditada, em tudo e nada!
Pergunto o porquê… Do
medo em acreditar que tudo é, onde nada sou neste chão.
Bate as asas a
borboleta, o sol nasce e o espelho reflete a surdez do mundo.
Já não sou eu! Quem
manda no mundo, é um pedaço de condição humana que nos é imposta e o jardim
continua repleto de amor.
Estou sensível,
falha-me a memória mais autêntica, tenho medo de cortar o cordão umbilical e
nascer!
Quando de novo for eu,
serei novamente a tarde de sol, onde as borboletas nascerão pela manhã e a
noite será… Amor.
José Alberto Sá
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