Quando me desejas!
Cruzas as pernas e
amedrontas-te
Tu sabes de tua
lucidez e desespero, apertas!
Sabes do obsceno em
orgasmo sofrido!
Cruzas as pernas e
flamejas-te
Tu sabes do martírio e
a tenaz que se eriça!
Sabes que as cruzas e as
mostras descobertas!
Cruzas as pernas e
aprontas-te
Tu sabes da delícia no
aperto contido!
Sabes que serras os
olhos e os lábios na cobiça!
Cruzas as pernas e
mostras-te
Tu sabes que a
humidade é gozo de um rio
Sabes que as margens
são lábios de cor
Cruzas as pernas, eriças
a pele e não é frio!
Tu sabes que o prazer
é corrente que atiça
Sabes que o aperto é
loucura e amor!
Quando me desejas e eu
não estou!
Cruzas as pernas num
vai e vem…
Tu sabes, tu és, tu
sabes, eu sou!
Sabes amor, sabes sentir
como ninguém!
José Alberto Sá
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