Quando artista!
Quando artista não nos
exibimos, ou exibimo-nos somente a nós próprios, para que os outros nos sintam
e se unam a nós!
Na verdade, somos como
a teoria do orgasmo! Ou conseguimos, ou não conseguimos.
Ou temos aptidão para
ser artista, ou nos rendemos somente ao amor que a arte e a cultura nos
oferece. É nesse ponto que por vezes me sinto, com amor, com arte, cultura e aptidão…
Mas ser artista nunca o serei sozinho, será sempre preciso a multidão.
Quando descobri a
sexualidade, pensei na sociedade e na cultura! Ser artista de mim mesmo!
Na sociedade damos as
mãos ao ato como obrigação e esperamos que tudo seja passado como silhueta,
como se nada tivesse acontecido, ou que não acontece! Na cultura damos as mãos
ao ato como catedral da vida e esperamos que tudo seja passado como num palco,
onde o ato é criação e um maravilhoso sentido de vida!
Quando artista não nos
exibimos, ou exibimo-nos, se a multidão bater palmas, ou as mentes erécteis, as
que vivem sorridentes nos disserem, bravo!
Quando artista, não o
faço como negócio lucrativo, faço-o negociando como troca, como quem diz: pega
lá e dá cá… Amor!
Muito amor eu levo
quando artista, ou quando artista eu gasto tudo que tenho na oferta aos outros,
e se não consigo melhor é porque tudo já não é meu, é de quem estava presente.
A fórmula não é um
preço particular de quem luta, a fórmula é a consciência de quem soma orgasmos
e sorri como os artistas que amam o que fazem!
Quando artista, também
não me exibo, mas espero como todos os artistas de um aplauso, um sorriso
sincero ou uma frase motivadora.
Assim vivo durante o
ato, sempre eréctil com a vida! Amo a arte e quem a partilha.
José Alberto Sá
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