Fenómeno ou realidade!
Por vezes, nem são
vezes, são loucura, são loucos, são vezes em que enlouqueço, ou enlouqueço por
vezes, onde o louco sou eu, ou os loucos são eles, os que me enlouquecem tantas
vezes!
Na realidade assumo o
papel em que a loucura me acompanha, ou me acompanha a realidade louca do papel
escrito por mim!
Sou por vezes um papel
curioso, um papel impulsivo, ou recatado na vergonha da curiosidade que por
vezes a nada me leva, ou me leva ao impulso rápido de concluir vergonhosamente
que existem papeis que me levam a recatar.
Por vezes sou fenómeno
do acaso, ou no fenómeno sou por vezes o acaso onde acontece o caso real, e o
que acontece é o resultado da loucura que me faz sentir no papel que escrevo,
onde o fenómeno não sou eu, nem outro qualquer, são somente palavras escritas
pelo fenómeno real da curiosa forma que tenho de vos falar…
Escrever em papel como
um louco, onde por vezes enlouqueço, sem me dar de conta, que neste mundo curioso
os fenómenos acontecem e eu somente me recato nas palavras impulsivas do mundo em
poesia, talvez louco.
Por vezes selvagem,
por vezes erótico, por vezes vazio, por vezes cheio de tudo e tantas vezes com
vergonha dos que vivem só para mim, existe sempre o medo de ferir alguém, ou
alguém me ferir com medo!
Sou por vezes a
cobertura de um corpo, ou um corpo que por vezes se cobre de outro corpo,
talvez me esqueça por vezes dos tabus, ou os tabus já não se importem que eu me
esqueça, já quase todos sabem como é escrever no papel e loucamente amar o que
se escreve, este é o impulsivo ato de esvaziar o recato de um ser com vergonha,
com vontade de ser real e não um fenómeno incompreendido! Por isso escrevo o
que me vai na alma…
Eu disse quase… Quase
todos sabem como é escrever no papel, quando loucamente se ama!
José Alberto Sá
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