Respeito-me
Respeito-me a mim
próprio! Tenho uma coleção imensa que se debate com a exatidão de tudo que
penso e me sucede.
Respeito também os
outros géneros, as outras tendências e até as outras coisas que não existem na
minha consideração.
Não esqueço, nem
ignoro a luta dos que não mudam ou mudam sem saber para onde!
Respeito o meu ser
simples, por saber que não está ao alcance de todos!
Respeito esta minha
terrível meta, a simplicidade, onde por vezes aos meus olhos, os homens sentem,
calvário, teimosia, sacrifício, por não abdicarem daquilo que não desejam, mas
fazem!
Respeito tudo e todos,
até o amor que lhes tenho!
A simplicidade não se obtém,
nasce connosco, tal como as palavras ditas, que não se enfeitam da poesia, elas
já são completas na sua simplicidade, é só amarmos e dar-lhe o amor como
significado.
Respeito os que tentam
a humildade e somente exprimem ingenuidade.
Não é compaixão! É
respeito que sinto por todos, e isto que digo é a paixão pela minha verdade.
Respeito-me a mim
próprio e me vejo glorificado na terra, me vejo completo na paz, me vejo uma
vantagem sem medo de falar, respeito o amor que dou e recebo.
Respeito o mundo, como
respeito as areias do mar, que deslumbra estes meus olhos, que vos ama.
Só preciso de
respeito, a gente precisa de respeito e os amigos que chegam e abraçam, são
caravelas de um mar de amor.
Respeito tudo e todos,
e os outros que não sabem… Navegar!
José Alberto Sá
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