Sem
querer
… fui
caminhar pelos passeios da terra onde vivo e durante a caminhada lembrei dos
que não se lembram!
Tenho
tantos amigos, que hoje os levei na minha caminhada, passeios repletos e uma
estrada!
Os
outros não vieram! Os outros são aqueles que não se lembram! Ficaram no caminho
mais curto e mais propenso aos trilhos de algo que sonham e que eu não sonho!
Perguntam-me
porquê?
Porque
os meus sonhos são vontades de amor e essa realidade já vive em mim. Já não
preciso procurar, nem caminhar até à exaustão!
E
enquanto caminhava, caminhava sem querer, mas a lembrar os que não lembram!
Nas
bermas vi sorrisos amarelos, gargalhadas sem som, que me disseram não ser dos
amigos do meu coração, esses têm sorrisos puros e sinceros.
Nas
bermas vi pés descalços, de amigos calçados de peles calosas, bermas de bocas
sequiosas pelo esquecimento da vida!
Nem
o disfarce me faz caminhar ao lado dos que não se lembram, mesmo eu lembrando!
Fui
caminhar com todos os meus amigos, lembrei de todos!
Somente
ficaram na calçada da rua, os que não lembram que o abraço de ontem se faz hoje
e se prepara para amanhã… São semente!
Amo
caminhar com todos, numa amizade crescente.
E
não na hipocrisia, a quem chamo humildade inexistente…
Sem
querer…
Fui
caminhar pelos passeios da minha rua, para me lembrar que a vida é de caminhos,
em que a escolha é para quem sabe caminhar!
José
Alberto Sá
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