Cara-metade
A corrente é arte
quando o rio desliza para beijar o mar… Assim me vejo!
E quando chega a esse
imenso mar, há um profundo azul que se mistura!
Assim me sinto!
É aí que a vida grita em
ondas de espuma e estrelas que beijam os olhos de quem respira… E eu respiro
suavemente!
É justamente nessa
corrente que se abraçam os sorrisos, como se fossem um pomar de fruta madura,
nascida na areia.
Assim nasci e sou
feliz!
A corrente renova-me o
visual, tal e qual a norma de quem se penteia para namorar… E eu namoro tantas
vezes, tanto tempo, que a corrente que sinto é positiva e o a(mar) é o destino.
O meu destino!
Poderia mil vezes
falar desta teoria, mas é na prática que amo deslizar num rio de amor e acabar
molhado em teus lábios doces, pois salgado é o suor das incitações mágicas da
corrente sanguínea… O meu rio por dentro é teu e que por fora é destino traçado…
Assim te desejo!
É justamente na
distância entre o real e o sonho, que emprego as correntes do meu corpo e ao
amarrá-lo sinto-me unido a ti…
Meu mar de azul celeste,
corrente de amor a quem soubeste… Levar…
Foi nas correntes da
minha cara-metade, como num rio e mar, nos vimos unidos de verdade… De mãos
dadas como correntes num rio a eternizar!
Assim te quero!
José Alberto Sá
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