Tens tudo… Eu também…
São interessantes e evidentes
os contornos do teu corpo…
A largura da tua
sensível arte que me desperta, a bacia maneável e a felicidade dos firmes
sentires, dos teus gémeos seios.
Efetivamente escolho
as sensações nutritivas, saudáveis e capazes de me saciarem….
Tens tudo… Sou teu
adepto, sou nos cálculos a soma, onde a subtração é a roupa que te dispo.
Tens tudo… E os meus
olhos não se desviam de ti, vejo tudo quanto tens, vejo os firmes pecados que
se formam no teu vestir… Gémeos mamilos que se fazem notar, parecendo
esculpidos pela íris do meu olhar.
Tens tudo… E eu agarro
a linha que me direciona a ti, firme, másculo, é penetrante este meu querer… É
de cristal e terrivelmente bem moldado a doce forma que desempenha o triângulo,
parece desenhado para me provocar…
O fogo devora-me a
matéria, o ar oxigena a chama e tudo arde numa radiante confissão…
Tens tudo e eu me
confesso… Amo-te.
A arte começa aí… Onde
a natureza se aprimorou, fazendo para mim a mais bela de todas as verdades e
vontades… Amar-te.
A arte começa aqui…
Onde a razão cessa, onde o poema acaba… Onde o amor é promessa… E o amor faz
com que se abra…
Porque tens tudo… E eu
estou determinado a viver contigo para sempre… Para sempre é acordar a teu
lado, até adormecer novamente contigo nos braços… Eu tenho tudo… E tu também…
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