Meu Portugal… Meu Espinho…
Em Portugal, nesta terra doirada, se
plantou Espinho à beira mar.
E alegremente me fez sentir presente
e sonhar com a sua gente
Essa gente que de verde esperança, me
ficou a conhecer para abraçar
Terra sem igual que nas águas da sua
costa, me olhou e recebeu de contente
Primordial e belo é o cheiro a
maresia, um aroma que vem de ti
De ti verde infinito, como infinito é
o território plantado, chamado Espinho
Pertences ao melhor continente, a
este mundo de gente, como eu nunca vi
E neste coração triunfal, amo a
pátria sem igual, desde o Algarve até ao Minho
E as varinas sobre a areia, são
sereias a dançar, são amor dentro do seio
São cantigas de além-mar, quanta
bondade e beleza… Eu assim as conheço
Tal como sei meigamente, que elas são
no contente, o peixe e o centeio
E a natureza sempre que pode, dá-me
esta voz de um pobre, onde me confesso
Que o amor por Portugal e na palavra
saudosamente, é um mundo por inteiro
Como inteiro é este meu abraço por
Espinho, que a Deus eu agradeço
José Alberto Sá
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