Conflito
incurável
Penso
no meu conflito incurável… Desenhar uma pomba ou soltar o abutre!
Penso
no meu erotismo, que ao desenhar uma pomba, imagino-a sem penas, sem pecado,
sem questões… Branca e bela.
Penso
e me imagino voar com ela…
Sinto-me
perito nesta columbofilia de amor… Sinto-me perito e repito…
Amo
repetir o meu conflito incurável, desenhar uma pomba ou soltar o abutre!
Se
solto o abutre, solto o desmascarar da minha vontade rapina, vontade essa que
me habita.
Basta
olhar e imaginar o após do desenho, ver o olhar penetrante… O olhar que tenho…
Eu
acredito…
Porque
penso no meu incurável conflito… A pomba que me faz voar… E acordar esta
vontade rapina!
José
Alberto Sá
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