Lágrimas
de felicidade (Sorrir)
Hoje
é um dia para sorrir! Sorrir…
Hoje
quero-te a sorrir! Sempre quero…
Sempre
desejo e sempre anseio… Sempre pergunto…
Quem
és tu sorriso de alguns, que outros, não o podem fazer?
Os
que nem sabem, como é a dança dos lábios felizes.
Hoje
quiseram oferecer este dia, em que o sorriso seria para todos…
Mas
todos, são imensos, sem que a poeira os deixe conhecer a luz e o amor…
Eu
hoje sorri… E em alguns momentos esqueci deles…
Dos
que sabem chorar, ou simplesmente vivem da seca, na terra triste que não os faz
sorrir…
Eu
hoje sorri… Sou um ser felizardo, tenho no sorriso um sol ao nascer, um sorriso
no rosto e uma felicidade até adormecer…
Por
vezes apetece-me repartir o meu sorriso, fazê-lo desabrochar pelas entranhas da
terra molhada, entregar-me ao chão seco e dar… Dar… Dar sorrisos a quem não
tem…
Sou
ingénuo… Impotente… Tenho medo de não poder dar as mãos, olhar os olhos, sentir
os corpos moribundos que vagueiam pelos sorrisos perdidos desde a nascença…
Tenho medo que eles não consigam sorrir, desses milhares de seres humanos, que
não podem, mas que também sabem sorrir, aqueles que fechados nas palavras não
soltam gritos… Nem recebem ecos… Queria tanto que eles sorrissem…
Hoje
eu sorri… Amava vê-los sorrir… Estou triste por eles, mas de sorriso cravado no
meu coração… Eu hoje sorri, na esperança, que um dia todos sorriam, desde o
nascer, neste viver, até morrer… Como o sorriso de uma criança.
Eu
hoje sorri… Á luz da minha fé… Como criança, como bebé…
Inocente…
José
Alberto Sá
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