Meu
cérebro pertence-te
Sozinho
tento ser líder, ser dinâmico, ser inovador… Mas sozinho!
Sozinho
tento pelo menos aplicar o meu crescimento… E crescer para levar o olhar a
falar em cores, as mais belas…
As
cores nascem sempre do mais simples… E simples é crescer mesmo que sozinho, mas
colorido!
Costumo
dizer que sou descendente de um fluido, que um dia foi prazer… Prazer e
sensação… Uma sensação carregada de cores… Paletas de gemidos.
E
sozinho sinto a eloquência de um sonho feito de um corpo… O meu…
O
teu é a intensa simplicidade que me faz sonhar, pelas curvas de um delirante
corpo… Onde nas cores da minha íris escrevo… Amo-te.
Amo-te
tanto que sozinho posso gritar à vontade… Não saberás que é para ti que grito…
Que chamo… Que imploro… Que me faço traste deste chão… Sozinho, sou teu…
Sozinho
lembro o centro da mesa, as flores que murchas já foram belas um dia… E tu és a
flor murcha que mesmo assim quero amar… Vem amor… Estou sozinho! Te regarei e
serás linda de pétalas doces.
Eu
disse murcha, murcha porque não te tenho… És infinitamente bela.
Sozinho,
eu bebo… Me embriago, não pelo prazer do álcool, mas pelo imaginar da rolha…
Amo abrir a garrafa… Libertar a essência do vinho… Imaginar que te liberto para
mim… Aromas…
Sentir
a rolha saltar, pular fora do sítio… Aquele lugar onde não sabemos onde…
Sozinho sempre te espero, num lugar qualquer…
Hoje
sozinho tento ser líder… Só o serei se me deres força… Pois sozinho, nada sou…
E
contigo meu amor… Eu vou… Vou e sou o líder do vazio de hoje… Te espero…
Meu
cérebro te pertence… És o resto do nada que sou e nada sou sem ti.
Sozinho…
Não sei viver… Vem… Quero ser líder do teu amor…
José
Alberto Sá
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