Flutuante
Flutua
amor, és vento que sopra pelas narinas deste ser… Amo sentir-te em aromas e
essências especiais… Tu és especial.
Flutua
como se fosses o bote que navega na minha banheira, diverte-te… Eu sou
diversão… De qualquer maneira…
Solta
as amarras dessa vela e retira de ti a capa que esconde a nudez… Flutua comigo
só mais uma vez.
Deixa-te
levar nas ondas deste corpo e sente a âncora espetar fundo… sente como eu, nas
areias de um corpo que amo imaginar… Meu amor… Meu mar de amar… Tu.
Revela-te
no banho onde as ondas se misturam comigo, sente a turbulência do mastro ao
sentir o vento que sopra… Uma voz doce que sabe beijar… Tua boca… Minha boca…
Mesmo mar.
Na
minha banheira, sente o navio pirata que se aproxima… Por baixo… Por cima… Na
espuma, na sensação pura, leve, soberba… Pluma.
Flutua
nas palavras que escrevo e garante a tua presença, a tua poderosa viagem
flutuante… Onde te sentes e eu sinto completamente a infinita coragem… Flutuar
contigo…
Flutua
nesta aventura… O prazer é durante e depois do acontecer… É eternamente um bote
que navega na minha banheira, que vive de olhos para amar neste mundo de amor,
que não me abandona…
Teu
querer… Meu querer, comigo na banheira, num bote à deriva… Comigo a flutuar…
Sentindo-me à tona…
Amar…
Amar… Amar…
José
Alberto Sá
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