O
teu poeta
Fustigas-me
assim…
Espias-me
a cena…
E
mesmo sendo tu pequena
Apertas-me
a essência do frenesim
E
num mundo que diz sim…
O
não, não vale a pena
Olho-te
e apalpo-te com a íris do azul olhar
Respiro-te
e absorvo-te completamente
E
no esmagar das vontades, bebo-te docemente
Num
desafio embriagado pelo teu luar
Fustigas-me
e te amo na contemplação
Mulher
de rendas e pernas desnudas
Formosura
de intensa copulação
Na
vontade cega do pensar,
na
esperança das tuas mudas
E
na verdade do meu poetizar
És
o álibi quando te vejo… E é tão pouco
Que
imagino por entre pernas,
o
magma em carne viva
E
rouco… Muito rouco
Grito
por ti, no silêncio das arribas
Erguidas
como eu… Poeta louco
O
teu poeta…
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