Em
tom vermelho
É
vestido de quimeras e aromas canela
Que
vivo num olhar puro e selvagem
Que
procuro por entre folhas a luz amarela
Um
amor vestido de folhas em camuflagem
É
no rio a transbordar de canela, minha cor
Que
translúcido desejo o aos ao relento
Que
sonho loucuras de cegueira e amor
Numa
dança de folhas canela, num ventre sedento
E
no perfume que queima a minha boca
Caminho
rio abaixo até ao joelho
E
vestido de sede, bebo na doce e louca
Na
cor canela de uma folha que aparelho
Quimera
selvagem que a minha voz põe rouca
Em
gemidos de prazer, numa folha de tom vermelho
José
Alberto Sá
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