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domingo, 26 de outubro de 2014

Quando só

Quando só

Venceste-me num dia e no outro abandonaste o prazer
E o fogo do amor deixou-me pudico e convidativo
Lá terá que ser…
Dai-me deusa da vontade, essa intensa boca… O meu motivo

Deitado e de choro vencido, sentido na dor da ausência
O fogo do amor deixa-me imune ao frio e ao calor
Lá terei de ter novamente paciência
Dai-me deusa da vontade, essa rubra garganta… O meu amor

Minha mão vive no momento a tentativa… Te substituir
O fogo do amor deixa-me sem forças, por não te ter
Lá terei de usar a fada mão neste sentir

Dai-me deusa da vontade, essa tentadora razão do acontecer
Vencido por ti, tudo faço sem lágrimas e sim a sorrir
O fogo do amor quando só me deixa, exausto sem te esquecer


José Alberto Sá

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