Momentos
de saudade
Era
uma vez… Eram tantas e todas diferentes… Histórias, momentos, espaços e
loucuras.
Eram
tantas as emoções nos amplos espaços da vida… Da minha vida.
O
talento constante, o valor dominante e a qualidade triunfante… Momentos
completos de aventura… Queria começar a história, mas…
Só
lembro as partes onde te vejo comigo… Era uma vez como tantas outras, onde me
sentia sempre teu rio, onde te sentias nenúfar das minhas águas.
Tantas
vezes te emolduraste em volta do meu quadro, de braços nos braços… Beijos
intensos e respirares perfeitos… Como perfeito era a sintonia dos corpos
entrelaçados.
Vou
escrever…
Vou
relatar cada momento das nossas tranquilas águas, serei rápido, pois não quero
que uma lágrima se solte e faça ondas onde não quero ver… Não quero sentir a
humidade vestida de saudade, aquela lágrima caída na folha de papel, fugida de um
cérebro que recorda, de uns olhos que não conseguem recuar, nem fugir da inquietação
do meu coração.
A
história se faz de pensamentos… E eles se mostraram activos, pensamentos ricos
em amor, espontâneos como piscares de olhos… Como o fervente sangue que me
fervilha, quando lembro o amor… E o amor é a circunstância de várias histórias,
que se mesclaram nos quadris da intensidade, onde te segurei… Onde me seguraste
e nos sentimos unidos… Era uma vez… Eram tantas e todas diferentes… Que hoje
recordo na história da minha solidão, como se fossem todas iguais… Tu és única…
E
ser única é ser eternamente igual à diferença entre a saudade e a história que
me habita…
José
Alberto Sá
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