Sei o nome… Da vontade
Sei o nome da vontade
Dos que sentem a pólvora no
umbigo
O perigo em qualquer cor
Vontades de amor
Vontades de um castigo
Ventres e vulvas, que se
querem de verdade
Sei o nome dos relâmpagos
Dos raios penetrados no
coração
Daqueles que derramam
Os improvisados mares do ser
amado
Dos ventres e vulvas… Do sim
Ou não
Sei o nome da forja quente
Dos répteis que rastejam pelo
chão
O chão que um louco sente
Qualquer louco… Louco de
paixão
Dos ventres e vulvas que se
querem misturar
Num sim… Ou não…
Aqueles que amam
Mas…
Esse mas que arrelia as
constelações
O céu de quem quer, somente
amar
Por entre umbigos, ventres e
vulvas
Pólvora húmida
Sei do nome dos amores do meu
ar
Dos cachos amadurecidos,
cobertos de uvas
Que o amor gostava de devorar
Sei o nome… É amor… É amar…
Amar
O nome que não tem idade
Pois amar é o nome da vontade
José Alberto Sá
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