Em
qualquer dia da semana,
eu
conto as horas que passam
e
que me levam a envelhecer
O
branco do cabelo são as horas de conhecimento
e
agradecimento à vida.
Cada
volta dos ponteiros é a conquista do tempo
que
ainda me falta…
E
falta tão pouco…
Então…
Jamais
me arreliarei contigo…
Serei
paciente nas batidas de um coração acelerado…
Por
ti
Sempre
por ti…
Mesmo
agora, que senti o arrepiar de pele…
Eras
tu… Aqui
Em
qualquer dia da semana,
as
horas se constroem de amor que recebo e dou.
É
completamente gratuito o tempo que gasto em dádivas
e
palavras com sentido.
Somente
no teu sentido…
Meu
querer…
Meu
estar…
Meu
ser…
Meu
amar…
E
hoje é mais um dia desses… Igual a ontem
e
quem sabe amanhã… Quero te contar nos meus ponteiros.
Em
cada volta te cumprimentar
Passar
com o eles, uns por cima dos outros
Assim
é a vida fora e dentro do meu relógio
É
assim que imagino a pessoa que vive dentro de mim…
Rodopia
na minha vontade
Tu
és o complemento à saudade, à verdade da rotação da vida…
Peço-te,
rodopia comigo e te ofereço o relógio do meu pulsar,
serás
nas horas o ponteiro que desliza devagar…
Enquanto
eu serei o ponteiro dos minutos…
Para
por cima de ti passar incansável, olhar para cima…
Sempre
que os segundos por nós passarem.
Para
cima é o céu… O amor…
O
teu…
O
meu…
Hoje
quero que sintas comigo este dia,
este
que me ilumina. Pois também tu és feita de sol.
Linda…
Firme… Completa…
Pura
como puro é o meu relógio a contar.
Na
dureza da vida.
Dureza
do tempo em que não te tenho,
como
um relógio feito de pedra…
Meu
relógio solar
Vivo
assim em cada dia da semana…
Para
ti, dentro e fora do meu relógio.
Para
que cada tempo… Seja somente, tempo de amar
José Alberto Sá
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