Devagar… Degrau a degrau
Se em cada degrau da vida
Não existissem obstáculos
Nada nos daria gozo
As dificuldades são a razão
contida
Nas agruras da vida, como
tentáculos
Na sucção do tempo e da
medida
Por isso…
Caminho subindo devagar
Tentando não tropeçar
Nem divagar
Os degraus também servem para
descer
E por vezes é rápido demais
Degraus fatais
Na pequenez cada ser
Parar também não…
Subir tem sempre uma razão
Ir mais além
Sonhar,
para se transitar
Pela luz que nos convém
Esses são os degraus que
imagino
Sejam pedra, sejam terra ou
de areia
São degraus que volta e meia
Me fazem sentir pequenino
Assim subo até que possa
encontrar
Talvez…
Pedindo pouco de cada vez
A voz que me chama
Sejam de luz, de amor… Sejam
de lama
São os degraus da chegada ou
partida
Degraus que sem obstáculos,
nada seriam
Nos valores da humanidade…
Aos que sabem subir,
com amor à vida
Amor ao subir degraus, pela
verdade
José Alberto Sá
Foto de: José Alberto Sá.
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