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quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

Esperança é a última...

Esperança é a última…

Eu confio…
Não me perguntem o porquê?
Mas eu confio…
Eu confio em páginas brancas,
que se querem preencher,
por quem as lê

Eu renovo-me
E o objectivo… Viver
Por isso… Eu confio…
Em quê?
Sente e lê…

Pobre do que não vê
Que temos que confiar
Confiar nos problemas
Nas dívidas que fazemos
Porque pecamos…
Sente e crê
Que temos que apostar
Apostar em certos esquemas
Nas perguntas sem resposta
… Palavras pequenas

Porque pecamos…
Por vezes amamos…

Eu… Confio…
Nesta vida rápida demais
Nesta luta por um fio
Onde o calor,
tem que amar o frio
… Faíscas sentimentais
Onde as guerras são reais
Preocupações…
Algumas materiais
Outras sociais… Sensuais
Dívidas ou pecados
Dos mortais

Tirem as conclusões…
Dêem as respostas… Corações

Eu confio…
E quero ser obediente
Somente
Quero viver
Amar a toda a gente
Talvez carente por tanto querer
… Mas
Eu confio…
E tu?
Que te juntas a mim
Dizendo que sim
Neste silêncio… Voz sem pio
Melhor viver assim
A gritar… Nada
Ou em poesia dizer… Confiança
Vida transformada
Vivida e amada
É a esperança,
mesmo que por um fio

Eu confio…


José Alberto Sá

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