Não te quero
incomodar
Não te quero
incomodar com a poesia
Mas é assim
que te vou confessando,
os meus
desejos
Levasse ela
o meu corpo até ti
Trouxesse
ela até mim a tua magia
Humedecesse
ela a minha boca com os teus beijos
Fornecesse
ela de ti tudo que vi
Não te quero
incomodar, só busco amor
Pois é assim
que vou sorrindo com o sol
É assim que
busco no silêncio,
o néctar de
uma flor
Na mais bela
poesia, como cantos de rouxinol
Não te quero
incomodar se te ofereço,
um barquinho
de papel
São memórias
de um menino que não esquece
É no dobrar
das folhas que abraço teu mel
E no flutuar
nas águas,
o meu
barquinho o teu sorriso enaltece
Não te quero
incomodar com os meus jardins floridos
Nem olhar os
canteiros de rosas sem que lá estejas
Canto
sozinho todas as melodias,
dos dias em
mim sofridos
Que tento
enviar em notas de música,
levadas no
vento para que me vejas
Não te quero
incomodar com meus lábios de sede
Nem te
abraçar sem que te apeteça sentir
Somente
quero que saibas, que existe sempre
alguma coisa
para lá da parede
E quero sim…
Um horizonte de luz e de paz…
Para ti…
Linda e querida
Porque se eu
não te incomodar… Já sou vida
José Alberto
Sá
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