Um rosto
Um rosto que
me olhava
E me fazia
adivinhar
Ter medo,
ter frio… Ou desejo
Olhar a
ilusão que me levava
E me fazia
pular
Erguer a
digna vontade de um beijo
Um rosto que
me iluminava
Luz
radiante, cor de romance
Consciente
do orgasmo do olhar
Tudo raiava
Tudo era um
doce ao meu alcance
Fez-me
adivinhar
Um rosto, um
sorriso, uma luz
Anatomia do
amor
No peito uma
cruz
Repousava
nas pétalas da flor
Um rosto, um
decote expressivo
Bizarro era
o que sentia na entranha
Uma vontade
tamanha
Que em arte
era decisivo
Um rosto, um
decote e muito mais
Censura…
A minha
visão pelos contornos da candura
O céu dos
pardais
Um rosto que
fez surgir do nada
Algo jamais
visto
E parada
Fez erguer o
já previsto
Um rosto que
me olhou
José Alberto
Sá
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