Na minha
sala
Respiravamos
na mesma sala
Teto azul,
candeeiro de estrelas
Paredes
enevoadas pelo gemido que estala
Ranhuras
húmidas, como no mar as caravelas
Rasgava o
corpo com um beijo
Rasgava o
corpo, unhas de gel
Rasgava o
corpo, imenso desejo
Rasgava o
corpo, escorridos de mel
Respiravamos…
Ou…
Assim
imaginava!
Amavamos…
Ou…
Assim te
penetrava!
Talvez em
sonho, talvez não
Teto azul,
onde o sol aparecia
Paredes
brancas de um corpo sensação
Ranhuras
húmidas… Rasgava e gemia
Rasgava o
corpo, num abraço apertado
Rasgava o
corpo, linguagem sussurrada
Rasgava o
corpo, amor tresloucado
Rasgava o
corpo… Minha amada
Respiravamos…
Ou…
Amavamos…
Desabafo de
alguém que não cala
Rasgos ou
fluxo da vontade
Sonhos ou
realidades… Da minha sala
José Alberto
Sá
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