No arame
Estendida
Te fazes
sentir
És o meu fio
condutor
Quando
espero a tua roupa
Tão querida
Sinto o teu
sorrir
Meu amor
Ao abrir a
minha boca
…
Amo teus
fatos, teus vestidos
Amo tuas
peúgas
Tua roupa
interior
Prendo-me
aos fios mais compridos
Mordo pensando
ser uvas
Quando as
calcinhas são de outra cor
…
Escorres a
tua humidade
Por mim
abaixo, é o sol a bater
O calor que
te faz derreter
Na candura
da luminosidade
Uma força
que sinto na minha mola
Essência da
minha utilidade
Fragrância
da minha escola
…
Vejo-te ser
levada, por mãos de embalar
Aí…
Desprendo-me, deixando o beijo
E deixo-me
levar
Na esperança
que regresses
E me faças
levitar
No arame
onde te aqueces
E onde te
quero esperar
José Alberto
Sá
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