Naquela noite...
Ao ler as tuas palavras, senti vontade
Uma vontade capaz de me fazer levantar
Correr para ti... Fugir sem saber...
Sem saber se a luz da tua claridade
Me queria escutar
... Continuei a ler,
o que escrevias devagar
Suavemente me acariciavas
Sentia no rosto a tua mão
Sentia na seca boca, um molhado beijo
Sentia no corpo o perfume que imanavas
... Aí chorei... Sem qualquer explicação
Tudo era somente o meu desejo
A minha razão...
... Pois tu não estavas!
Meus olhos queriam te ver
Minhas mãos queriam te tocar
Um apaixonante apetecer
... A magia... Essa aconteceu!
O teu coração, conseguiu ler o meu
E aquela flor me disse, quero-te falar
Corri...
Saltei...
Absorvi...
E tu falavas-me, estavas ali...
Devorei... Amei e mais não sei!
Na rua não importava a chuva, o vento
Nem o frio me apoquentava
Somente te queria sentir... O meu alimento
Que bom... Tão bom... Tão belo
Tão... Perfeito
Uma voz,
que sempre trago no meu peito
José Alberto Sá
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